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Leilão da Aneel marca entrada da J&F no setor elétrico

Em parceria com Furnas, a companhia arrematou a concessão do lote D da licitação, que é composto por uma linha de transmissão a ser construída entre o Estado de São Paulo e Minas Gerais

Por Da Redação
19 dez 2012, 15h49

O quarto leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2012 marcou a entrada da J&F, holding do frigorífico JBS, no setor elétrico brasileiro. A companhia, em parceria com Furnas, arrematou a concessão do lote D da licitação, que é composto por uma linha de transmissão a ser construída entre o Estado de São Paulo e Minas Gerais. “Esse é o nosso primeiro investimento no setor, que é atrativo e tem espaço para novos players”, disse o diretor de Novos Negócios da holding J&F, Humberto Farias, ao final do leilão. Durante o mesmo certame, o Banco Mundial tornou-se sócio da Equatorial Energia.

A J&F foi fundada pelos irmãos Wesley e Joesley Batista, que começaram seu império em frigoríficos e agora atuam em praticamente todas as áreas da indústria – recebendo amplo apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em praticamente todas as suas empreitadas. A J&F possui em seu conselho de administração o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

De acordo com o diretor Humberto Farias, a companhia já havia tentado entrar no setor. A empresa chegou a analisar a aquisição do Grupo Rede e também participou, em parceria com Furnas, do último leilão de energia A-5, realizado na última sexta-feira. Farias disse que o consórcio disputou essa licitação com 23 parques eólicos, que totalizam aproximadamente de 240 MW médios. As duas empresas, contudo, não negociaram a oferta destes empreendimentos no leilão. “Como os preços caíram, achamos que era mais prudente não comercializar energia. Mas como já foi dito pelo governo, novas oportunidades existirão no futuro”, disse.

Para conquistar o Lote D, a J&F estruturou o fundo de investimentos em participações (FIP) Caixa Milão, que será administrado pela Caixa. O executivo informou que a J&F detém 100% das cotas deste FIP. “Temos para este FIP 1 bilhão de reais para investimentos como equity”, revelou. Segundo ele, a J&F poderá usar este FIP para entrar em outros investimentos ou usar a própria holding para constituir consórcios.

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Embora não tenha sido bem-sucedido no processo de aquisição do Grupo Rede, Farias comentou que a empresa ainda tem interesse no segmento de distribuição. O executivo citou como uma eventual oportunidade a possibilidade de venda das distribuidoras federalizadas sob a gestão da Eletrobras. “Vamos avaliar todos os projetos que aparecerem. O setor elétrico sempre se mostrou muito interessante”, justificou, ressaltando que a Medida Provisória 579 não prejudicou os planos da empresa para o setor.

(Com Estadão Conteúdo)

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