Lego pode ficar sem blocos de brinquedo até o Natal
Fábricas da empresa, hoje a maior indústria de brinquedos do mundo, estão operando em capacidade máxima, mas podem não dar conta da demanda
Crianças que esperam ganhar um dos brinquedos de montar da Lego podem não ter seus desejos de Natal realizados neste ano. Embora estejam operando em sua capacidade máxima, as fábricas da empresa podem não conseguir produzir blocos de plástico em número suficiente para atender a demanda das lojas de brinquedo da Europa.
A empresa dinamarquesa tornou-se a maior fabricante de brinquedos do mundo em vendas, superando a norte-americana Mattel, que fabrica as bonecas Barbie, graças, em parte, a brinquedos ligados a filmes, como “Uma Aventura Lego”. Mas as dificuldades em prever a demanda de forma precisa significa que alguns pedidos não serão atendidos a tempo.
“Não vamos conseguir entregar todos os pedidos de clientes que estão chegando no restante do ano”, disse o porta-voz Roar Trangbaek à agência Reuters. Ele se recusou a informar quais linhas de brinquedos e quais países europeus serão afetados.
Trangbaek disse que a empresa terá capacidade de atender os pedidos que já recebeu, mas deverá ter problema em atender a novas encomendas ainda neste ano. “É realmente extraordinário e superou tanto as nossas previsões quanto as de nossos clientes”, disse Trangbaek quando indagado sobre os motivos que levaram a companhia a não prever a alta demanda.
As vendas da Lego cresceram 18% na primeira metade deste ano, para 14 bilhões de coroas dinamarquesas (2,1 bilhões de dólares), colocando-a à frente da Mattel e da Hasbro, fabricante do jogo de tabuleiro Banco Imobiliário, cujas receitas foram de 1,9 bilhão de dólares e 1,5 bilhão de dólares, respectivamente.
“Estamos operando nossas fábricas na capacidade máxima e vamos fazer tudo que pudermos para atender à demanda”, disse Trangbaek.
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(Com Reuters)