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Juros futuros perdem com indicadores econômicos ruins

Por Da Redação
10 Maio 2012, 16h51

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – Depois da divulgação de dois indicadores de preços elevados, na terça e quarta-feira, e da reação em alta das taxas futuras de juros, o mercado entrou em rota de correção nesta quinta-feira, a despeito de a primeira prévia do IGP-M, em 0,89%, também ter superado a mediana das expectativas. O movimento de baixa foi disparado por dados antecedentes de produção industrial ruins. E, tendo em consideração a insistência do governo em sustentar e melhorar o desempenho da economia, os agentes viram espaço para retirar prêmios de toda a curva a termo de juros.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (584.820 contratos) estava em 8,00%, de 8,03% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2014 (722.525 contratos) indicava 8,46%, de 8,56% na véspera. Entre os longos, a queda foi ainda mais expressiva. O DI janeiro de 2017 (113.235 contratos) cedia para 9,68%, de 9,89% ontem, enquanto o DI janeiro de 2021 (3.965 contratos) caía para 10,17%, de 10,40% no ajuste.

A busca do governo por sustentar o crescimento pode ser vista, nas palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que voltou a falar sobre estímulos à economia nesta quinta-feira. Segundo ele, o governo tem “lastro” para anunciar novas medidas, mas sem citar ações específicas.

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Ainda pela manhã, os agentes tomaram conhecimento da queda de 7,25% nas vendas de papelão ondulado em abril ante março. Segundo dados preliminares da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), o total comercializado somou 260.989 toneladas no mês passado, representando avanço de 1,28% sobre março de 2011. Também nesta quinta-feira, saiu a informação de que o fluxo veículos pelas estradas pedagiadas em abril recuou 0,8% na comparação com março, descontados os efeitos sazonais. Chamou a atenção nos dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), calculados em parceria com a Tendências Consultoria Integrada, o fato de que boa parte do resultado se deveu à queda de 2,6% na circulação dos veículos pesados em abril.

No âmbito inflacionário, a decomposição do IGP-M não trouxe apenas notícias ruins. O IPC-M apresentou alta de 0,29% na prévia de maio, após subir 0,47% na primeira prévia de abril. Já o INCC-M teve alta de 0,61%, após subir 0,76% na primeira prévia de abril. O IPA-M, porém, avançou 1,15%, ante alta de 0,47%, na mesma comparação.

Também sobre inflação, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a taxa medida pelo IPCA de 0,64% em abril veio acima das expectativas do BC, mas que o acumulado em 12 meses ainda não preocupa. Durante o XIV Seminário Anual de Metas para a Inflação, no Rio de Janeiro, Tombini projetou que, “nos próximos três meses, a inflação mensal será inferior à registrada em abril”. “Estamos em um processo de convergência da inflação”.

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