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Juro futuro recua com indefinição sobre dívida dos EUA

Por Da Redação
26 jul 2011, 17h08

Por Alessandra Taraborelli

São Paulo – Os juros futuros continuaram em queda ao longo da tarde, dando continuidade ao movimento verificado pela manhã. A indefinição sobre a aprovação do plano fiscal dos Estados Unidos ditou a cautela dos investidores e deve continuar impondo o ritmo dos negócios pelo menos até quinta-feira, quando será divulgada a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Hoje, além do cenário externo, o mercado também reagiu à fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o contrato futuro de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2012 (181.490 contratos) projetava taxa de 12,47% ao ano, estável em relação ao ajuste de ontem. A projeção do DI de janeiro de 2013 (143.820 contratos negociados hoje) passou de 12,69% para 12,67% ao ano e a do DI de janeiro de 2014 (87.570 contratos) recuou de 12,76% para 12,72% ao ano. O DI de janeiro de 2017 (26.200 contratos) passou de 12,58% para 12,56% ao ano.

No fim da manhã, o ministro Mantega, na abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado “Conselhão”, afirmou que a inflação já está controlada no País, após o crescimento verificado no começo do ano. Para o estrategista de uma importante corretora, a fala do ministro pode ter sido interpretada como uma pressão do governo para que o Banco Central interrompa o ciclo de alta da taxa Selic. “Mantega passou a ideia de pressão por parte do governo e isso fez com que a curva de juros devolvesse prêmios”, afirmou.

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Para Paulo Petrasi, gerente de renda fixa da Leme Investimentos, a ausência de indicadores relevantes ao longo da semana faz com que as atenções dos investidores estejam todas voltadas para os EUA. Na quinta-feira, no entanto, ele acredita que o mercado irá se debruçar sobre a ata do Copom, após o BC surpreender ao tirar do comunicado pós-reunião, quando subiu a taxa Selic para 12,50%, a expressão “período suficientemente prolongado” adotada nas duas reuniões anteriores para referir-se à duração do ciclo de aperto monetário. “A ata do Copom pode fazer preço, até lá fica por conta do cenário americano”, avaliou.

No âmbito doméstico, a FGV divulgou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) mostrou alta de 5,4% em julho ante junho, mais que o dobro da elevação apurada no mês passado (2,3%) ante maio. Já o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,59% este mês, taxa mais fraca do que a apurada em junho, quando avançou 1,43%. Até julho, o INCC-M acumula altas de 6,15% no ano e de 7,78% em 12 meses.

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