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Juro do cheque especial alcança 183,3% em setembro

Em agosto, a taxa estava em 172,8% ao ano. Os juros no mês passado também são maiores do que no mesmo mês de 2013, quando atingiram 143,3% ao ano

Por Da Redação
30 out 2014, 14h47

A taxa de juros cobrada de pessoas físicas no cheque especial disparou de 172,8% para 183,3% entre agosto e setembro, diferença de 10,5 pontos porcentuais, segundo mostrou o Banco Central em relatório nesta quinta-feira. Trata-se do maior patamar dos últimos 15 anos. Em setembro de 2013, essa mesma taxa estava em 143,3% ao ano, ou seja, 40 pontos porcentuais menor. No acumulado do ano, os juros do cheque especial já subiram 35,4 pontos porcentuais. Os números levam em consideração os juros cobrados das instituições financeiras apenas de pessoas físicas.

Os juros do crédito consignado tiveram uma ligeira elevação entre agosto e setembro, passando de 25,8% ao ano para 25,9%. Já o crédito pessoal não consignado caiu de 100,3% para 96,3% ao ano no período. O consignado costuma ser mais barato porque, como as parcelas do financiamento são deduzidas diretamente da folha de pagamento das pessoas, o risco de calote é menor.

Segundo o Banco Central, financiar veículos também ficou mais barato: a taxa média de juros passou de 23,2% para 22,8% entre agosto e setembro.

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A taxa média de juros para pessoa física, considerando todas as modalidades, caiu 0,3 ponto porcentual, para 42,8%. Nos empréstimos às empresas, o custo médio de juros no segmento de recursos livres (que exclui crédito rural, habitacional e financiado pelo BNDES) permaneceu em 22,8% ao ano.

Vale lembrar, porém, que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou os juros básicos (Selic) na noite de quarta-feira de 11% para 11,25%. Por ser um balizador para o mercado de crédito como um todo, é possível que as taxas cobradas nos financiamentos subam em breve.

No Relatório de Política Monetária do BC consta ainda que o spread bancário – diferença do custo de captação do dinheiro pelo banco e taxa cobrada aos clientes – referente às operações com recursos livres diminuiu 0,3 ponto porcentual no mês. O spread anual para pessoas físicas caiu de 31,5% para 31,2%. Para empresas subiu um pouquinho, ao passar de 12,2% para 12,3%.

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