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JBS fecha unidade em SP e tem outra parcialmente embargada no RS

Em Presidente Epitácio (SP), houve 500 demissões; em Frederico Westphalen (RS), interdição parcial ocorreu por caso envolvendo condições de trabalho

Por Da redação
Atualizado em 19 jul 2016, 21h08 - Publicado em 19 jul 2016, 21h04

A JBS, empresa líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves, encerrou as atividades de sua unidade em Presidente Epitácio (SP) e desligou 500 funcionários. No total, a JBS tinha 795 empregados na fábrica, onde era realizado o processo de desossa de carne. Parte dos funcionários será transferida para outras plantas.

“A companhia realizou todos os esforços possíveis para manter o funcionamento da planta, adiando o fechamento por um mês, enquanto aguardava a definição de um posicionamento do governo do estado de São Paulo sobre as novas regras tributárias, mas não obteve retorno até o momento”, informou a empresa em nota.

Segundo a JBS, a decisão do governo do Estado de publicar o Decreto 61.907, de 2016, que alterou regras tributárias para produtores de carne, “inviabilizou a manutenção das atividades no local”.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo disse que está dialogando com os produtores de carne e que o setor já conta com um regime especial de tributação que visa a diminuir os efeitos maléficos da guerra fiscal entre os estados, e busca dar condições para viabilizar a operação das empresas.

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Interdição parcial – No Rio Grande do Sul, a JBS informou que a unidade do frigorífico Seara Alimentos em Frederico Westphalen foi parcialmente interditada na última sexta-feira, após fiscalização do Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o Ministério Público constatou risco grave e iminente de acidentes e doenças ocupacionais aos trabalhadores. “A companhia confirma que foi decretada a interdição de algumas máquinas, setores e serviços”, informou a JBS em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A JBS informa, ainda, que já trabalha para “desinterdição dos referidos itens o quanto antes, mediante os ajustes que se fizerem necessários”.

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No documento, a companhia também diz não ter conhecimento sobre a instauração de inquérito policial por parte do Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina contra diretores e gerentes da unidade no município de São José, que supostamente teriam submetido empregados a jornadas superiores a dezesseis horas diárias. “Neste contexto, a companhia se reserva o direito de ter prévio conhecimento de eventual inquérito policial contra funcionários para, nos termos da regulação em vigor, prestar informações”, comunicou.

A JBS ressaltou, ainda, que mantém aberto o diálogo com o MPT e o Ministério do Trabalho.

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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