Japão: economia melhora, mas empresas sofrem retração
Fraca atividade empresarial atrapalha plena recuperação da economia asiática

O governo do Japão constatou nesta quinta-feira que a economia do país está se recuperando lentamente, mas ainda persistem dificuldades devido à catástrofe do terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em março, e há sinais de menores investimentos de empresários pelo arrefecimento das exportações e da produção.
Em seu relatório mensal de avaliação econômica, o Executivo japonês adverte que, embora os gastos das empresas estejam se estabilizando, foram observados recentes sinais de fraqueza no setor.
Em setembro passado, as encomendas de máquinas – excluindo as dos estaleiros e das elétricas – sofreram uma forte queda de 8,2%. Este indicador é considerado uma prévia dos gastos de capital das empresas japonesas nos seis meses seguintes, ao refletir seus investimentos e planos de expansão.
O governo estima uma baixa de 3,8% das encomendas para o quarto trimestre do ano, em meio ao arrefecimento das exportações e da produção industrial pelas dificuldades da economia global.
“As pequenas e médias empresas mostram cautela para o futuro imediato”, assinala o Gabinete japonês, que indica que as exportações ainda estão se estabilizando e a produção se recupera lentamente.
Como no mês passado, o documento aponta que as interrupções na cadeia de provisões causadas pelo terremoto e tsunami de março já foram solucionadas, mas as empresas japonesas com fábricas na Tailândia enfrentam agora as adversidades causadas pelas recentes inundações nesse país.
O relatório também alerta que a situação do emprego no Japão continua grave, embora o índice de desemprego tenha caído em setembro para 4,1% da população economicamente ativa, enquanto agosto registrou 4,3% e julho, 4,7%.
O governo destaca ainda que o consumo privado está se estabilizando e as recentes variações nos preços indicam que a economia passa por uma leve fase de deflação.
Por fim, o relatório aborda as implicações negativas da crise da dívida na Europa, ao ressaltar os temores de que a situação se transforme em uma crise bancária na região, com impactos sobre o crescimento econômico global.
(com Agência EFE)
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