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Jack Welch, ex-presidente da GE, morre aos 84 anos

'Mais influente líder empresarial do século', ele foi responsável por levar a General Electric ao posto de segunda maior empresa do mundo

Por Victor Irajá Atualizado em 2 mar 2020, 14h08 - Publicado em 2 mar 2020, 12h01

Gestor do século. Este era o título de Jack Welch, ex-CEO da General Eletric, a GE, morto na noite deste domingo, 1º, aos 84 anos, vítima de insuficiência renal. A informação da morte foi confirmada pela mulher do executivo, Suzy Welch. A alcunha do empresário foi firmada em 1999, pela revista americana Fortune — e com razão. Enquanto liderou a GE, Welch fez elevar o valor de mercado da empresa de 12 bilhões de dólares para alucinantes 410 bilhões de dólares, entre 1981 e 2001. Na sua gestão, a GE se tornou símbolo de gestão bem-sucedida e a segunda maior companhia do mundo na época, atrás apenas da Microsoft.

Ele deixa a mulher e quatro filhos. Filho de um maquinista da General Electric, sua herança é avaliada em 750 milhões de dólares. Depois de sua aposentadoria, em 2001 — logo depois dos atentados que acometeram o World Trade Center —, o jornal The New York Times cravou: o Welch foi o responsável pela mudança da cultura de trabalho entre os executivos americanos. “Ele foi um revolucionário na gestão, tendo durante a sua carreira na GE defendido mudanças radicais e destruindo a complacência da ordem estabelecida”, discorreu o jornal. 

O empresário Jack Welch foi capa de VEJA em 2001 (Acervo/VEJA)

Em 2001, VEJA publicou uma reportagem de capa sobre o executivo, descrevendo Welch como o “mais influente líder empresarial do século” e classificando-o como uma “lenda viva dos negócios”. “Muitas vezes fui desafiado com a afirmação de que não poderia chefiar uma rede de televisão se não entendo de dramas e comédias. Minha resposta é simples: também não entendo nada de turbinas ou máquinas de lavar”, disse ele a VEJA. “Entendo o funcionamento da alma humana. Isso basta para gerir qualquer negócio”, afirmou.

Os anos de brilho da GE, no entanto, se apagaram com a crise financeira de 2008 nos EUA. Nos anos anteriores ao colapso econômico, a empresa havia construído operações de empréstimos abrangentes que ajudavam a impulsionar seu crescimento. Mas os negócios financeiros se tornaram um passivo quando, durante a crise, os mercados de crédito congelaram e os tomadores lutaram para pagar seus empréstimos. O preço das ações da GE agora é cerca de 80% abaixo da alta atingida em 2000. A empresa possui receita significativamente menor do que naquele ano. No ano passado, a GE registrou uma perda de 5,4 bilhões de dólares.

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