Itens de beleza estão entre os menos cortados na crise
Na hora de limitar gastos, cosméticos e tratamentos estéticos são os últimos da lista, à frente apenas de tratamento odontológico, segundo pesquisa
Os gastos com cosméticos e tratamentos estéticos estão entre os que menos são cortados pelo consumidor brasileiro em momentos de crise. É o que diz uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada nesta segunda-feira, para a qual foram ouvidas 790 pessoas de todo o país.
Apenas 6,8% dos pesquisados disseram deixar de comprar produtos de beleza e 6,4% afirmaram reduzir a despesa com procedimentos feitos em clínicas de estética. A porcentagem só não é menor que daqueles que dizem abrir mão de gastar com tratamentos odontológicos (6,3%).
Na outra ponta da tabela, a preferência maior por limitar o orçamento em tempos difíceis ficou para para bares e restaurantes (35,4% dos pesquisados), viagens (30,9%) e compra de roupas, sapatos e acessórios (29,2%). O mercado de cosméticos faturou 42,6 bilhões de reais em 2015, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
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