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Itaú vê PIB maior em 2026 e se junta a time que já acredita em inflação dentro da meta em 2025

Por outro lado, banco acha que as contas do governo devem piorar e ficar no negativo tanto neste quanto no ano que vem

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 nov 2025, 12h51

Em uma ampla revisão de cenário divulgada nesta quinta-feira, 13, a equipe de análises econômicas do banco Itaú melhorou levemente a sua projeção para o crescimento do PIB no ano que vem, com ajuda de uma série de novos incentivos do governo, e também reduziu a sua inflação esperada tanto para este ano quanto para o ano que vem. Por outro lado, continua vendo as contas do governo no negativo e distantes de cumprir a meta de zerar o déficit neste ano e de entregar um resultado positivo em 0,25% no ano que vem.

A projeção de inflação do banco para este ano, que antes era de 4,6%, foi reduzida para 4,5% agora. É um corte simbólico, mas suficiente para fazer com que a variação dos preços volte para o limite do teto da meta, que é de 3% com tolerância de até 4,5%. É algo que, no início deste ano, quando o IPCA, indicador oficial de inflação, estava cima dos 5%, parecia impensável, mas os resultados mais brandos nos últimos meses têm feito crescer o número de analistas e economistas que já acreditam que a inflação volta, ao menos, para dentro do limite superior da banda ainda neste ano. Com resultado de 4,7% em outubro, o IPCA completou seu décimo terceiro mês seguido furando o teto da meta.

Para 2026, o Itaú também reduziu a expectativa para os preços, de 4,3% para 4,2%. “A recente queda nos componentes ligados a bens de consumo final, combinada a estoques acima da média histórica, tende a reduzir a pressão inflacionária em bens industriais no próximo ano, enquanto a expectativa de queda nos preços do petróleo pode resultar em novos ajustes para baixo nos preços de combustíveis”, escreveu o banco em relatório a clientes.

Para o PIB, os números de 2026 foram elevados de 1,5% para 1,7%, enquanto o crescimento em 2025 deve ser de 2,2%, projeção que não foi alterada. O incremento do próximo vem, basicamente, de uma série de impulsos à demanda que têm sido distribuídos pelo governo federal. Na lista o Itaú cita a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, o novo auxílio gás, a ampliação da gratuidade da conta de luz para famílias pobres e as mudanças nas regras do crédito imobiliário, que devem ampliar os financiamentos.

Boa parte desses custos, porém, aparecem nas contas do governo: o resultado do governo, que é a diferença entre tudo o que ele gasta e o que arrecada, deve ficar negativo em 0,6% do PIB neste ano e com uma piora no próximo, para um déficit de 0,8% no próximo. Isso garante mais dois anos de expansão da dívida pública, já que tudo que o governo não consegue pagar com as próprias receitas precisa ser pedido emprestado no mercado.

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Os resultados negativos incorporam os gastos excetuados da contabilidade da meta, o que ajudará o governo a cumprir as formalidades das regras fiscais, mas ainda sem conseguir tirar as contas do vermelho.

“Neste ano, continuamos a ver o governo próximo de cumprir o limite inferior da meta de -0,6% do PIB, considerando abatimentos e a banda inferior da meta oficial de 0%”, afirma o Itaú. “Para 2026, seguimos enxergando um desafio de 0,4% do PIB para cumprimento do limite inferior da meta, com queda de receita conjuntural sendo compensada pelos efeitos da limitação de compensações tributárias.”

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