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IPCA sobe 0,42% em outubro e permanece acima da meta

Com alta de 0,42% no mês passado, o indicador acumula avanço de 6,59% em doze meses até outubro, estourando o teto da meta, de 6,5%

Por Da Redação
7 nov 2014, 08h19

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,42% em outubro, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumula alta de 6,59% nos últimos doze meses até o mês passado, acima do teto da meta, de 6,5% ao ano.

O indicador veio abaixo da mediana das projeções feitas por especialistas ouvidos pela Reuters, que esperavam alta de 0,48% no mês passado. Embora o indicador tenha mostrado alta dos preços, houve uma desaceleração na comparação com setembro, quando o IPCA subiu 0,57% e acumulava alta de 6,75% em doze meses.

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Segundo o IBGE, os grupos Alimentação e Bebidas e Transportes, que correspondem a 43,23% das despesas das famílias, contribuíram para a desaceleração do IPCA em outubro, já que apresentaram ritmo menor de crescimento. O grupo Alimentação passou de alta de 0,78% em setembro para 0,46% em outubro. Já Transporte, caiu de 0,63% para 0,39%. Em Transportes a passagem aérea foi a que mostrou forte recuo, passando da alta de 17,85% de setembro, para 1,94% no mês passado. Além deste, outros itens recuaram, como conserto de automóvel (de 1,35% para 0,92%) e do automóvel novo (de 0,76% para 0,61%). Contudo, os combustíveis subiram: tanto a gasolina quanto o etanol foram para 0,18%, enquanto haviam registrado queda de, respectivamente, 0,07% e 0,01% em setembro.

A inflação elevada tem preocupado o mercado e o governo. Três dias após a reeleição de Dilma Rousseff por um mandato de mais quatro anos na Presidência da República, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), elevou a taxa básica de juros – a Selic – de 11% para 11,25% ao ano, surpreendendo os analistas, que esperavam manutenção dos juros. Em ata divulgada na quinta-feira, o BC justificou a elevação da Selic com a inflação acima do teto da meta.

Gasolina – Na quinta, a Petrobras anunciou o tão esperado reajuste de combustíveis, que já havia sido autorizado pelo Ministério da Fazenda. A partir desta sexta, o preço da gasolina nas refinarias terá um reajuste de 3% e do diesel, de 5%. A estimativa é de que, nos postos, a gasolina suba 2%, e o diesel, 4%. A alta dos combustíveis deve, portanto, criar uma pressão adicional na inflação, o que só deve ser visto no fim de novembro.

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