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Investidor busca proteção e dólar se aproxima de 1,90 real

Euro ficou abaixo de 1,30 dólar pela primeira vez desde 12 de janeiro

Por Da Redação
14 dez 2011, 16h32

A sinalização da chanceler alemã, Angela Merkel, de que a superação da crise europeia poderá durar anos, combinada ao fluxo cambial negativo para o Brasil desde outubro, acirrou, nesta quarta, a busca dos investidores por proteção no dólar. Na esteira do tombo do euro, que chegou a ser negociado a 1,30 dólar pela primeira vez desde 12 de janeiro, e da descida do franco suíço ao menor valor ante a moeda americana em nove meses (a 0,9429 franco suíço por dólar), a cotação do dólar no país aproximou-se de 1,90 – reacendendo no mercado a luz amarela para eventual ação do BC no câmbio.

A última vez que o BC vendeu dólar no mercado à vista foi em 3 de fevereiro de 2009 e o último leilão de swap cambial – em que a autoridade assume posição vendida em dólar e comprada em juro – ocorreu em 22 de setembro deste ano.

Após atingir máxima à tarde de 1,8830 real (+1,56%), o dólar à vista reduziu o ganho e fechou cotado a 1,8740 real , com alta de 1,08% no balcão. A mínima, pela manhã, foi de 1,8630 real (+0,49%). No mês, a divisa acumula alta de 3,59% e, no ano, +12,62%. Na BM&F, o dólar pronto terminou com alta de 0,87%, a 1,8751 real.

No mercado futuro, nesse horário, o dólar para janeiro de 2012 reduzia a alta a 0,29%, cotado a 1,8795 real, depois de saltar até 1,8935 real (+1,04%) na máxima e recuar pela manhã até mínima de 1,8725 real (-0,08%). Este vencimento girou cerca de 13,154 bilhões de dólares, de um total registrado com quatro vencimentos negociados, de 13,262 bilhões de dólares.

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Há pouco, verificou-se uma desaceleração nos ganhos do dólar, segundo operadores consultados, em reação a especulações de que o Federal Reserve poderia ampliar empréstimos a juros mais baixos aos bancos europeus. Os comentários refletem expectativas dos investidores sobre a fala do presidente do Fed, Ben Bernanke, à bancada republicana no Senado sobre o impacto da crise da dívida da zona do euro sobre a economia dos Estados Unidos em meio a controvérsias em torno de um programa por meio do qual a autoridade monetária dos EUA empresta dólares a juro baixo para dar liquidez a bancos na Europa.

(com Agência Estado)

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