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Instável, dólar vira e passa a subir cerca de 1%

Um dia após ultrapassar os R$ 3,90, moeda americana abriu em baixa, mas às 10h inverteu o movimento e passou e a subir, chegando aos R$ 3,88

Por Da Redação
11 set 2015, 10h07

Em uma sessão instável, o dólar abriu em queda nessa sexta-feira, dois dias após o Brasil perder o selo de bom pagador pela Standard and Poor’s (S&P). No entanto, às 10h, inverteu o movimento e passou a operar em alta. Às 12h10, a moeda americana subia 0,99%, a 3,8887 reais na venda. Mais tarde, às 14h59, a alta era de 0,75%, com a moeda cotada a 3,8794 reais.

O operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva Filho identifica uma “busca por proteção de grande parte dos agentes diante de importantes fatos que vêm à frente”, citando dados sobre economia chinesa a serem divulgados no fim de semana, a reunião do Federal Reserve, banco central americano, na semana que vem e o esperado anúncio de medidas do governo brasileiro para resgatar a credibilidade da política econômica.Preocupações com a desaceleração da economia chinesa e com a perspectiva de alta dos juros americanos têm elevado o dólar globalmente. No Brasil, a instabilidade é fortalecida pela apreensão com a deterioração das contas públicas e com a crise política que atravessa o país. “Quando você acha que vai ter um dia tranquilo, vem mais notícia ruim. O mercado não está para fracos”, disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Nesta quinta, a divisa chegou a ultrapassar os 3,90 reais, mas perdeu fôlego após o BC anunciar leilões de dólares, e terminou a 3,85 reais. Segundo a agência Reuters, a valorização também foi contida pela percepção de que outra agência internacional de risco, a Fitch, deve manter por enquanto o grau de investimento do país. “O próprio mercado sabe que, se a moeda americana ensaiar um movimento de disparada mais forte, o BC deve repetir a dose de leilões de linha vistos ontem”, escreveu o operador da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa, em nota a clientes.

Na noite de quarta, a S&P rebaixou o Brasil para “BB+”, contra “BBB-“, dez dias após o governo prever inédito déficit primário em 2016. Além de remover o grau de investimento, a S&P sinalizou que pode colocar o país ainda mais para dentro do território especulativo, ao manter a perspectiva negativa para a nota de crédito brasileira, o que significa que novo rebaixamento pode ocorrer no curto prazo.

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Bovespa- A bolsa abriu nesta sexta-feira, em leve queda, oscilou entre os sinais negativo e positivo e, depois da abertura das bolsas em Nova York, aprofundou a perda. A pressão negativa é exercida, principalmente, pelos papeis da Petrobras e de bancos, rebaixados na quinta-feira, 10, pela agência de classificação de risco S&P.

A ação de rating aconteceu a reboque do rebaixamento da nota soberana do Brasil. O Ibovespa só não cai mais por conta de algumas blue chips, como Vale ON que sobe mais de 2%. Às 10h33, o Ibovespa, principal índice, caía 0,70% aos 46.177 pontos. Em seguida, reduziu o ritmo de desvalorização. Às 12h23, caía 0,37% aos 46.333 pontos.

(Da redação)

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