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Instagram desiste de virar TikTok? Rede recua nas mudanças do feed

Instagram está buscando conter a perda de público para o principal rival; segundo usuários, a rede voltou ao modelo de feed anterior.

Por Renan Monteiro Atualizado em 15 jun 2022, 16h19 - Publicado em 15 jun 2022, 13h02

Há seis semanas, o Instagram começou os testes para um novo layout da tela inicial. Com a justificativa de proporcionar uma experiência mais “imersiva” com os vídeos no feed (a tela principal que é atualizada para cada pessoa), parte dos usuários experimentou e desaprovou as mudanças. O alvoroço do público gerou mais acusações de cópia ao TikTok e a rede social do grupo Meta deu um passo atrás com as mudanças de tela — anunciadas com ânimo no começo de maio —, segundo dezenas de usuários no Twitter. Os relatos apontam para o retorno ao modelo de feed anterior. Para os conteúdos visuais, as atualizações mais recentes incluem apenas stickers interativos, importação de áudio e limite de 90 para os reels (espécie de vídeos curtos como os do TikTok), além de fixação de posts no início do perfil.

O feed verticalizado e amplo foi uma das novas apostas da rede social no primeiro semestre de 2022. “Nós estamos direcionando o Instagram para um ponto onde o vídeo é central na experiência do feed, onde o conteúdo é mais imersivo e toma mais espaço da tela. Nós sabemos que o futuro do vídeo e o futuro das fotos são mobile-first (primeiramente para dispositivos móveis). Estamos tentando compreender como avançar os recursos do Instagram”, mencionou Adam Mosseri, o executivo-chefe responsável pelo Instagram, quando as mudanças começaram a ser aplicadas. Questionado por VEJA sobre as mudanças, o Instagram do Brasil não respondeu até a publicação desta reportagem.

Com testes recorrentes, o Instagram está buscando conter a perda de público para o principal rival, o TikTok, da chinesa ByteDance. A rede de fotos adquirida por Zuckerberg em 2012 é, hoje, a quarta rede social com maior público no mundo. São mais de 1,4 bilhão de contas, segundo dados da Statista, empresa de pesquisas de dados. Porém, o número absoluto de usuários nas redes sociais não é uma métrica definitiva para determinar o sucesso de público. Fatores mais específicos como alcance, impressões, engajamento e tempo de tela são também centrais nas análises de desempenho das redes. O TikTok passa do 1 bilhão de usuários ativos e, cada vez mais, mostra o seu poder de influência.

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