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Inflação no 1º semestre é a mais alta em doze anos

Segundo o IBGE, IPCA subiu em junho e chegou a 6,17% no acumulado dos últimos seis meses

Por Da Redação
8 jul 2015, 09h27

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o primeiro semestre deste ano com uma taxa de 6,17%, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Este é o maior porcentual verificado no período desde 2003, quando chegou a 6,64%. O resultado também é quase o dobro do registrado no primeiro semestre de 2014, quando atingiu 3,75%.

Segundo o instituto, a inflação já chega próxima da casa dos 9% no acumulado dos doze últimos meses, com taxa de 8,89%. Trata-se do maior nível verificado para esta base de comparação desde dezembro de 2003, quando chegou a 9,3%.

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Para o ano todo, o governo definiu o centro da meta da inflação em 4,5% e o limite de tolerância em 6,5%. Ou seja, em apenas seis meses, o IPCA já se aproxima do teto máximo estabelecido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

Levando em conta a série mensal, o IPCA não para de crescer desde o início do ano, por mais que tenha perdido um pouco o fôlego em relação aos três primeiros meses. Em junho, o IPCA variou 0,79% ante 0,74% em maio. De janeiro a março, o indicador estava variando em patamares acima de 1%. Só contabilizando os meses de maio, esta é maior taxa desde 1996, quando subiu 1,19%. Em junho de 2014, o IPCA subiu 0,4%.

Dos nove grupos pesquisados, o de despesas pessoais foi o que mais subiu, com avanço de 1,63%. Dentro dele, destacou-se os jogos de azar que variaram 30,8%, em junho. O item empregado doméstico também pesou no aumento dos gastos dessa categoria, com alta de 0,66%. .

De acordo com o IBGE, os outros dois grupos que tiveram maior impacto sobre o IPCA foram o de transportes (0,70%) e o de habitação (0,86%). O primeiro foi influenciado principalmente pelo reajuste das passagens aéreas, de 29,19%, em junho. E o segundo pela alta de 4,95% na taxa de água e esgoto, com destaque para o aumento nas regiões metropolitanas de São Paulo (15,64%), Salvador (9,98%) e Belo Horizonte (15,03%).

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(Da redação)

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