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Inflação baterá teto da meta e PIB subirá só 0,58% em 2022, prevê mercado

Boletim Focus estima IPCA em 5% para o ano que vem e aumenta índice pela 33ª vez consecutiva para 2021

Por Luisa Purchio Atualizado em 29 nov 2021, 15h05 - Publicado em 29 nov 2021, 09h56

O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 29, traz uma piora das perspectivas do mercado para a economia em 2022 em relação às estimativas realizadas na semana passada. O crescimento do PIB para o ano que vem foi revisado de 0,70% para 0,58%, enquanto a expectativa para o IPCA subiu de 4,96% para 5%, alcançando o teto da meta estipulada pelo BC.

Já para 2021 as revisões foram mais brandas. Pela 33ª vez consecutiva, o IPCA subiu, mas apenas de 10,12% para 10,15%. O PIB teve leve redução, de 4,80% para 4,78%. As previsões para a Selic se mantiveram no mesmo patamar da semana anterior, de 9,25% para o final do ano e 11,25% para o final de 2022.

Para André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, a “boa notícia” é que a variante Ômicron deve desacelerar as economias no ano que vem, naturalmente freando a inflação que acomete todo o mundo. Com isso, a elevação da Selic pelo Banco Central pode ser mais branda. “Não quero dizer com isso que haverá corte de juros, mas é mais provável que a trajetória da Selic seja mais próxima do que o BC está dizendo e não o que o mercado imagina que vai ser”, diz ele.

Já em relação à curva dos juros, o analista projeta que ela deve se estabilizar e cair, apesar de ainda estar pressionada pela alta de preços. “Ela já piorou demais na esteira de muitas incertezas políticas e fiscais, logo a chance maior é de melhora relativa. O segundo motivo é mais trivial, como costumo brincar ‘a boa é que está ruim'”, diz em relação à nova cepa da Covid-19.

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