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Indústria teve menos pedidos em junho, mostra PMI

Por Da Redação
2 jul 2012, 14h10

Por Francisco Carlos de Assis

São Paulo – A desaceleração do PMI Industrial/HSBC em junho foi provocada, entre outras coisas, pelo menor volume de pedidos recebido pela indústria no período, afirmam a Markit Group e o HSBC Bank Brasil, responsáveis pela apuração e compilação dos dados fornecidos por um grupo de 400 empresários do setor industrial.

O PMI caiu a 48,5 pontos no mês passado, de 49,3 pontos registrados em maio, atingindo a sua menor graduação nos últimos oito meses. O índice do HSBC obedece a uma escala de zero a 100 pontos. A marca dos 50 pontos se apresenta como a linha divisória entre crescimento e queda da atividade industrial.

Para os fabricantes consultados, o recuo é fruto da demanda fraca por parte dos clientes. O volume de novos pedidos para exportação, segundo os executivos da indústria, também caiu ao longo de junho, dando continuidade à tendência que tem sido registrada desde abril de 2011.

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“Como reflexo do volume menor de pedidos, as empresas reduziram sua produção em junho”, dizem os analistas da Markit e do HSBC. Cerca de 16% das 400 empresas pesquisadas registraram níveis de produção mais baixos, enquanto 14% tiveram aumento. Por sua vez, os estoques de bens finais foram reduzidos em junho pelo décimo mês consecutivo, ainda que marginalmente, e os pedidos em atraso caíram ainda mais durante o mês passado.

As empresas compraram uma quantidade menor de insumos pelo terceiro mês consecutivo e os estoques de produtos pré-produção foram reduzidos pelo 13º mês consecutivo. Mesmo assim, os prazos de entrega dos fornecedores se alongaram em junho. Ainda segundo o PMI Industrial/HSBC, 9% das empresas pesquisadas reduziram seu quadro de empregados pelo terceiro mês consecutivo. “No geral, o nível de contratação caiu de maneira sólida durante o mês e de maneira mais significativa desde outubro de 2011”, dizem os analistas da Markit e do HSBC.

A pesquisa mostra também que os preços dos insumos subiram em junho, dando continuidade a uma tendência que vem sendo registrada desde setembro de 2009. O aumento das matérias-primas e as flutuações das taxas de câmbio foram citados pelos empresários, de modo geral, como responsáveis pela elevação dos custos da indústria como um todo.

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