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Indústria ficou estagnada no 1º semestre, diz CNI

Segundo indicadores divulgados pela confederação nesta quinta, o número de horas trabalhadas na indústria foi nulo nos seis primeiros meses do ano

Por da Redação
1 ago 2019, 12h18

A indústria brasileira registrou estagnação no primeiro semestre deste ano, segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Segundo os indicadores industriais, divulgados nesta quinta-feira, 1º, o número de horas trabalhadas na produção, indicador do nível de atividade, foi nulo.

Segundo a pesquisa da indústria, o faturamento do setor teve queda de 1% na comparação com o mesmo semestre de 2018. Há outros indicadores que mostram a paralisação no setor: o emprego teve leve queda de 0,1%, a massa real de salários recuou 1,9% e o rendimento médio real do trabalhador diminuiu 1,8% na comparação com o primeiro semestre de 2018.

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o nível da produção industrial. No primeiro semestre, a queda medida pelo instituto é de 1,6%.

“Fica evidente que, além das medidas estruturantes, de longo prazo, necessárias para um novo ciclo de crescimento, também são urgentes e críticas medidas de curto prazo para estimular a economia’, afirma o economista da confederação, Marcelo Azevedo.

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Na avaliação do economista, a redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, anunciada na quarta-feira pelo Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central,  foi um passo fundamental para o aquecimento da economia. “Há espaço para novas quedas. Adicionalmente, medidas que facilitem e reduzam o custo do financiamento também seriam muito importantes”, analisou.

Resultado no mês

Depois da queda de 2,2% registrada em maio, o faturamento da indústria aumentou 0,3% em junho frente a maio na série livre de influências sazonais. Nesta mesma base de comparação, o emprego ficou estável. A utilização da capacidade instalada caiu 0,7 ponto percentual frente a maio e ficou em 77,2% em junho.

Segundo a CNI, a pesquisa confirma o fraco desempenho da atividade. As horas trabalhadas na produção tiveram uma leve queda de 0,1% em junho frente a maio na série dessazonalizada. Foi a segunda queda consecutiva do indicador, que está 2,6% abaixo do registrado em junho de 2018.

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