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Indústria em SP mostra estagnação por câmbio–Fiesp

Por Da Redação
28 jul 2011, 14h47

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 28 de julho (Reuters) – A atividade industrial paulista ficou praticamente estagnada em junho, afetada pela concorrência de produtos importados em meio ao dólar baixo.

A atividade industrial paulista caiu 0,1 por cento no mês passado em relação a maio, segundo dados com ajuste sazonal divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta quinta-feira.

Sem ajuste, o Indicador de Nível de Atividade (INA) recuou 0,9 por cento no mês passado contra o anterior. Em relação a junho de 2010, o indicador subiu 3,9 por cento.

Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, classificou o desempenho da indústria no ano como “medíocre” e culpou principalmente a concorrência com as importações.

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“A taxa de câmbio é de uma importância fundamental”, afirmou a jornalistas após a divulgação dos dados.

O dólar chegou a cair ao menor nível desde janeiro de 1999 nos últimos dias, mas tem subido desde quarta após o governo impor uma taxa sobre operações com derivativos de câmbio. Ainda assim, a moeda tem baixa de cerca de 6 por cento em 2011.

Francini disse que não pode avaliar o impacto da nova medida do governo, e ponderou que, normalmente, o mercado consegue encontrar brechas para continuar a trazer dólares para o país. “Sabemos que esse jogo é difícil”, afirmou.

Entre os setores, destaque negativo para Produtos químicos, petroquímicos e farmacêuticos, em queda com ajuste sazonal de 2,0 por cento em junho sobre maio.

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Máquinas e equipamentos cedeu 0,8 por cento, também com ajuste. Veículos automotores recuou 3,7 por cento, com ajuste.

O nível de utilização da capacidade instalada na indústria ficou em 82,3 por cento no mês passado com ajuste sazonal, ante 82,5 por cento em maio e 82,5 por cento em junho de 2010.

Outra pesquisa da Fiesp, o Sensor, que visa medir o humor do empresário no mês corrente, mostrou uma leve melhora no otimismo, após três meses de queda.

O indicador teve em julho leitura de 51,0, contra 50,6 em junho. Uma leitura acima de 50 aponta otimismo, enquanto abaixo mostra pessimismo.

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