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Indústria de transformação demitiu mais em julho

O setor foi o que mais demitiu nas sete regiões metropolitanas em julho, segundo Dieese

Por Da Redação
29 ago 2012, 13h45

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revela que a indústria de transformação, com 39 mil desligamentos, foi o setor que mais demitiu nas sete regiões metropolitanas analisadas em julho. Na comparação com julho do ano passado, o nível de emprego na indústria de transformação acumula queda de 1,6%. Em relação a junho, a queda foi de 1,3%.

O setor de comércio, que inclui a reparação de veículos automotores e motocicletas, reduziu seu quadro de funcionários em 0,5% na passagem de junho para julho, com o fechamento de 17 mil postos de trabalho.

Em contrapartida, o nível ocupacional no setor de serviços aumentou 1,5% em julho em relação ao mês anterior, com a contratação de 172 mil trabalhadores. Numa proporção bem menor, o setor de construção elevou em 0,2% o quadro de empregados, com a incorporação de 3 mil funcionários em julho.

Informalidade – O número de empregados sem registro em carteira cresceu 3,8% no mês de julho em comparação a junho na média das sete regiões metropolitanas do país onde é realizada a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com esse aumento, o número estimado de pessoas sem carteira assinada saltou de 1,729 milhão para 1,794 milhão. A alta, segundo a técnica do Dieese Ana Maria Belavenuto, é resultado das incertezas em relação à retomada da economia doméstica e à crise internacional.

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O total de empregados com carteira assinada, por sua vez, caiu 0,3% em julho na comparação com junho, de 9,988 milhões para 9,959 milhões de trabalhadores. Na passagem de junho para julho, o contingente de trabalhadores autônomos cresceu 1,2%. Já o contingente de empregados domésticos se manteve relativamente estável, com uma ligeira queda de 0,3%, saindo de 1,437 milhão de trabalhadores em junho para 1,433 milhão em julho.

Para Ana Maria, o comportamento de julho, com destaque para o aumento dos empregados sem carteira assinada, foi atípico, tanto que na comparação de julho deste ano com igual mês de 2011 o total de trabalhadores com carteira sem registro mostra uma queda de 0,9%, enquanto os com carteira assinada apresenta crescimento de 4,5%. Os autônomos, na comparação anual, cresceram 1,4%, e os empregados domésticos tiveram queda de 0,7%.

(Com Agência Estado)

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