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Indústria chinesa desacelera em novembro

Com a diminuição de novas encomendas de exportação e o foco voltado para as reformas estruturais, aumentam as especulações de que a economia da China pode perder a sua força

Por Da Redação
21 nov 2013, 09h09

A atividade do setor industrial da China cresceu a um ritmo mais lento em novembro, conforme o encolhimento das novas encomendas de exportação, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), divulgada nesta quinta-feira. O resultado impulsiona as expectativas de que a economia chinesa pode perder sua força no quarto trimestre, à medida que o país muda seu foco para reformas estruturais.

O PMI preliminar do Markit/HSBC caiu para 50,4 em novembro ante leitura final de outubro de 50,9. Mas permaneceu acima da marca de 50, que separa expansão de contração, pelo quarto mês seguido, indicando que o governo alcançou a estabilidade que buscava para avançar com as reformas. A liderança da China apresentou o conjunto mais ousado de reformas econômicas e sociais em quase três décadas após reunião de quatro dias que acabou na semana passada.

O subíndice do PMI, que mede as novas encomendas de exportações, caiu para a mínima em três meses, de 51,3 em outubro para 49,4 em novembro, refletindo a fraca demanda externa. No geral, as novas encomendas também caíram ligeiramente, o que pode sugerir que uma retomada da demanda doméstica ainda não é forte o suficiente para compensar a fraqueza das encomendas externas.

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Dependência – A China poderá não conseguir acabar com a dependência no crescimento dos investimentos e das exportações nos próximos três a cinco anos, apesar dos planos pra uma reestruturação econômica, afirmou Song Guoqing, membro acadêmico do comitê de política monetária do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).

“No curto prazo, de três a cinco anos, será difícil para a China reestruturar sua economia devido às altas taxas de poupança da nação. Isso significa que o país irá depender primariamente de investimentos para crescer”, afirmou durante um seminário financeiro.

O membro do PBoC explicou que a alta taxa de poupança decorre parcialmente do envelhecimento da população e de uma falta de confiança na rede de segurança social. Ao falar sobre o setor imobiliário, Song disse que os preços devem enfrentar uma pressão negativa, já que os formuladores de política querem expandir os impostos atualmente em vigor em Xangai e em Chongqing.

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(com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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