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Índices das bolsas americanas recuam por Europa

Quedas foram expressivas nesta tarde, mas perderam vigor no final da sessão

Por Da Redação
8 Maio 2012, 17h14

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta terça-feira após incertezas políticas na Europa incentivarem preocupações sobre a saúde fiscal da região. Ainda assim, um rali – forte movimento de recuperação – no final da sessão ajudou os principais índices acionários norte-americanos a reduzir as perdas do dia, fechando bem acima das mínimas registradas ao longo do pregão.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,59%, para 12.932 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve desvalorização de 0,43%, para 1.363 pontos. Já o termômetro da bolsa de tecnologia Nasdaq caiu 0,39%, para 2.946 pontos.

Bovespa – Também como reflexo do cenário de aversão a risco nos mercados externos, na medida em que as incertezas políticas na Grécia reacenderam os temores de deterioração da crise da dívida na zona do euro, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa nesta terça-feira. O Ibovespa fechou em queda de 1,36%, a 60.390 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,37 bilhões de reais.

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Dia tenso nos EUA – O mercado americano, tal como se verificou horas antes na Europa, abriu apreensivo após as eleições na França e na Grécia darem sinais de que uma nova era de oposição à austeridade fiscal está a caminho. Tal comportamento já foi sentido nesta segunda-feira. Contudo, nesta terça, a aversão foi ampliada graças a preocupações com o crescimento econômico nos Estados Unidos e na China. “Isso provavelmente significa que é prudente ter um pouco menos de exposição ao risco”, afirmou o estrategista-chefe da Ameriprise Financial, em Boston, David Joy.

No meio da tarde, os principais índices das bolsas americanas chegaram a apontar perdas de mais de 1%; inclusive como reflexo da desvalorização de 1,66% do índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, para 1.017 pontos.

Grécia de novo – Nesta terça, pesou ainda sobre o humor dos investidores a notícia de que importantes políticos alemães alertaram as autoridades gregas de que Atenas poderia não receber mais nenhum centavo em ajuda a menos que cumpra todas as condições de seu resgate internacional.

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Na França, por sua vez, a vitória de François Hollande na eleição presidencal passou a ser interpretado pelo mercado como um reforço político adicional a líderes dos países em dificuldade do sul da Europ. Teme-se que Hollande se transforme em poderoso aliado de esforços para moderar a busca pela austeridade rígida incentivada pela Alemanha, de Angela Merkel – e também por Nicolas Sarkozy, o atual presidente francês, que foi derrotado na eleição justamente por seu discurso austero.

A temporada norte-americana de balanços tem dado a investidores cada vez menos razão para serem otimistas, com o número de companhias com resultados acima das expectativas caindo abruptamente desde o início do período. Além disso, as empresas que surpreenderam positivamente em seus balanços não elevam, em geral, suas perspectivas para o futuro, como sinal de precaução. Com 434 das companhias listadas no S&P 500 reportando balanços até a manhã desta terça-feira, 66,8% superaram as previsões, de acordo com dados da Thomson Reuters. No início da temporada de divulgação, mais de 80% estavam nessa condição.

(com Reuters)

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