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Índia faz acordos bilionários para renovar seus caóticos trens

Contratos com GE e Alstom vão assegurar 1,8 mil novas locomotivas ao sistema ferroviário do país, que, com 8 bilhões de usuários por ano, é o que tem mais passageiros no mundo

Por Da Redação
10 nov 2015, 13h13

O governo indiano fechou nesta terça-feira contratos bilionários com a General Electric e a Alstom para um amplo programa de renovação de seu enorme – e sucateado – parque ferroviário. Somados, os acordos chegam a 5,6 bilhões de dólares. Os investimentos darão ao país 1.800 novas locomotivas, o equivalente a 25% do total hoje em operação.

Na concorrência, a americana GE e a francesa Alstom derrotaram outras empresas interessadas, como a canadense Bombardier e a alemã Siemens. Ao longo de 11 anos, a GE vai entregar à estatal Indian Railways 1.000 novas locomotivas movidas a diesel. O contrato é de 2,6 bilhões de dólares.

Esse é o maior contrato já feito pela GE na Índia, onde a empresa está há um século. Além da entrega dos trens, a GE assinou um acordo operacional (joint venture) com a Indian Railways. As locomotivas serão produzidas no país, em uma fábrica que será construída com investimento de 200 milhões de dólares.

A Alstom fechou um acordo de 3 bilhões de dólares, sob o qual ficará responsável pela entrega de 800 locomotivas elétricas. A empresa também vai construir uma empresa na Índia especialmente para cumprir o contrato.

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Os acertos integram um forte aceno do primeiro-ministro indiano Narendra Modi aos investidores estrangeiros. Modi abriu o setor ferroviário ao capital externo como parte do programa Make in India (“Fabrique na Índia”, em tradução livre), de atração de investimento estrangeiro.

A Índia é o país com o maior número de usuários de transporte ferroviário no mundo. Por ano, nada menos que 8 bilhões de passageiros – em um país com 1,2 bilhão de habitantes – viajam pelos 65.000 quilômetros de ferrovias indianas. O sistema ferroviário do país tem 162 anos de existência, mas, fechado ao capital privado – seja ele nacional ou estrangeiro – e operando com fortes subsídios, sofre com a falta de recursos para se renovar.

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(Da redação)

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