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Inadimplência no crédito imobiliário é estável em junho

Por Da Redação
26 jul 2012, 12h17

Por Circe Bonatelli

São Paulo – A inadimplência nos financiamentos imobiliários – considerando contratos com mais de três prestações em atraso – se manteve estável ao longo do primeiro semestre, de acordo com pesquisa divulgada na manhã desta quinta-feira pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em junho, a inadimplência no setor chegou a 1,9%, taxa muito próxima aos 2,0% vistos no fim de 2011.

“O crédito imobiliário continua com a menor inadimplência em comparação com as outras carteiras de crédito”, apontou o presidente da associação, Octavio de Lazari Junior, durante entrevista à imprensa. Em junho, a inadimplência no cheque especial ficou em 11,6%, enquanto a do crédito pessoal foi de 5,7% e a de veículos, 6%, segundo dados divulgados nesta manhã pelo Banco Central.

O valor médio dos empréstimos para compra de imóveis no País cresceu de R$ 168 mil em 2011 para R$ 184 mil no primeiro semestre de 2012, segundo a Abecip. No fim de junho, esse montante representava em média 63,2% do valor total da moradia adquirida. A relação entre o valor financiado e o valor dos imóveis se manteve praticamente estável nos últimos anos, passando de 61% em 2009 para 63% em 2011.

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“Isso mostra que o brasileiro ainda é bastante conservador no financiamento de imóveis. Ele procura usar a poupança e o FGTS para dar uma entrada, buscando financiar o menor valor possível”, avaliou Lazari. “Isso também dá mais tranquilidade e segurança para as instituições que concedem o crédito. Em outras linhas, como o financiamento de veículos, é mais comum o crédito chegar a 80% ou 100% do valor do automóvel, o que tem contribuído para alta da inadimplência”, apontou.

O presidente da Abecip também estimou que o preço dos imóveis está chegando a um patamar próximo da estabilidade. “O crescimento agora será marginal, semelhante ao dos índices de inflação”, disse. Segundo ele, a escalada no preço dos imóveis nos últimos anos e o arrefecimento do mercado são os principais fatores que contribuem para a estabilização dos preços. “Não existe mais espaço para o crescimento exponencial visto antes”, acrescentou, ponderando também que não há previsão de queda nos preços.

A participação dos imóveis novos no total de financiamentos aumentou de 35% em 2011 para 38% no primeiro semestre de 2012, enquanto os imóveis usados passaram de 65% para 62% no mesmo período.

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