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Iminente entrada do Facebook em bolsa causa furor e críticas no mercado

Por Por Glenn CHAPMAN
14 Maio 2012, 14h03

A iminente entrada do Facebook na Bolsa de Nova York tem provocado uma efervescência inusitada nos mercados e gerado críticas que vão desde a maneira de se vestir de seu diretor-executivo até às recentes onerosas aquisições feitas pela empresa californiana, fundada há apenas oito anos.

No dia 3 de maio, o Facebook anunciou que mais de 337 milhões de ações seriam ofertadas a preços que oscilariam entre 28 e 35 dólares no Nasdaq, no dia 18 de maio. Outras 50 milhões de ações poderiam ser lançadas ao mercado caso fosse necessário.

A operação valorizaria o grupo entre 70 e 87,5 bilhões de dólares e em até 97 bilhões aproximadamente caso fossem incluídas todas as opções de ações que poderiam ser exercidas no prazo de um a dois anos.

As cifras da empresa são bastante superiores à captação de 23 bilhões de dólares do Google em sua estreia na bolsa, em 2004.

“Os mais de 900 milhões de usuários da rede esperam que o Facebook continue inovando e torne o serviço mais interessante e importante”, diz o analista Tim Bajarin, da Creative Strategies.

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Contudo, a empresa continuará funcionando com empregados que durante muito tempo foram remunerados com ações e que da noite para o dia se tornarão milionários – começando por Mark Zuckerberg, que nesta segunda-feira completa 28 anos e que possui 53% dos direitos de voto na empresa.

“Quando um conjunto de pessoas que trabalha em uma determinada empresa recebe um grande volume de dinheiro, surgem comportamentos estranhos”, alerta o analista independente Rob Enderle.

Zuckerberg é conhecidamente o mais excêntrico executivo em evidência no mercado. Na semana passada, alguns analistas inclusive o criticaram por vê-lo vestido com seu tradicional moletom com capuz em uma reunião importante.

Segundo Enderle, comportamentos como este incomodam pessoas que possuem meios para fazer fracassar a entrada (do Facebook) na Bolsa.

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Contudo, Zuckerberg tem tido que responder a críticas mais contundentes, principalmente quanto a uma série de aquisições onerosas feitas recentemente, como a aquisição do Instagram por 1 bilhão de dólares, um lote de licenças por mais de 500 milhões de dólares e a compra da startup Glancee, feita na semana passada.

De acordo com a imprensa, a compra do Instagram chamou a atenção da Comissão Federal de Comércio, que teria aberto uma investigação a respeito. O Facebook se negou a comentar esta informação.

“Uma vez que uma empresa começa a ser cotada em bolsa, adquire responsabilidades fiduciárias”, disse Bajarin, destacando a necessidade de que o Facebook assuma uma postura mais transparente.

Na semana passada, o Facebook voltou a ocupar as primeiras páginas dos jornais depois que a Microsoft anunciou uma integração maior das informações do site com seu sistema de busca (Bing), e na sexta-feira o próprio Facebook confirmou que lançaria um serviço de armazenamento em linha, seguindo os passos do Google, Dropbox e outros.

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“Mark (Zuckerberg) quer que o Facebook esteja conectado a toda classe de sites e um fluxo de dinheiro fresco pode sustentar esse modelo”, disse Bajarin.

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