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Iene cai após intervenção do Japão

Por Da Redação
31 out 2011, 09h54

O Japão sacudiu os mercados de câmbio nesta segunda-feira com uma nova rodada de intervenção, em uma das maiores compras de dólar na história, enquanto o euro caiu abaixo de 1,40 dólar, após o yield dos bônus do governo da Itália atingir o maior nível desde a adoção do euro.

Às 10h30 (pelo horário de Brasília) o euro estava cotado a 1,3990 dólar, de 1,4147 dólar no fim da tarde da última sexta-feira em Nova York. A moeda europeia subia para 109,26 ienes, de 107,29 ienes. Já o dólar avançava para 78,13 ienes, de 75,83 ienes. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, avançava 1,31%, a 76,049.

Acredita-se que o Ministério das Finanças do Japão tenha gasto entre 5 trilhões de ienes e 7,5 trilhões de ienes (de 60 bilhões de dólares a 80 bilhões de dólares) para comprar dólares, em um esforço para conter a valorização da moeda local, após o dólar cair para a mínima recorde de 75,31 ienes no início da sessão na Ásia.

“Essa rodada de intervenção será bem mais difícil de explicar para os outros países desenvolvidos, pois a volatilidade não está tão alta quanto em ocasiões anteriores. Parece que a medida foi desencadeada pelo fato da taxa spot se aproximar do nível de 75 ienes”, comentou Derek Halpenny, estrategista de câmbio do Bank of Tokyo Mitsubishi-UFJ.

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Segundo o analista, a intervenção pode ser uma tentativa do Japão de fazer com que os líderes do G-20, que se reúnem nas próximas quinta e sexta-feira na França, discutam questões relacionadas ao câmbio. Após a intervenção japonesa, o dólar subiu para 79,55 ienes, mas depois recuou um pouco. “As autoridades japonesas parecem ter limitado a intervenção a um esforço inicial na abertura do mercado”, comentou em nota o UBS.

Enquanto isso, a crise na Europa voltou ao foco, depois do yield dos bônus italiano de 10 anos atingir 6,10% esta manhã, após a China não se comprometer a investir na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), que os líderes europeus prometeram alavancar em quatro ou cinco vezes, para quase 1 trilhão de euros. “Como era esperado, a euforia após a cúpula da semana passada não durou muito. Já está se tornando óbvio que a implementação do plano enfrenta riscos e dificuldades”, comentou o Commerzbank.

(Com Agência Estado)

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