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Ibovespa sobe em dia de baixo volume por feriado nos EUA

Por Da Redação
24 nov 2011, 17h57

Por Roberta Vilas Boas

SÃO PAULO (Reuters) – A bolsa brasileira fechou a quinta-feira em alta, em um dia de volatilidade e poucos negócios devido ao feriado nos Estados Unidos. O ganho coloca fim a uma sequência de cinco pregões no vermelho.

O Ibovespa teve alta de 0,56 por cento, a 55.279 pontos. O índice chegou a cair 0,79 por cento na mínima e apresentou ganho de 1 por cento na máxima.

Segundo o gestor Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos, o dia foi marcado pela volatilidade devido ao Dia de Ação de Graças nos EUA, reduzindo o volume financeiro na bolsa paulista para apenas 2,96 bilhões de reais.

“O feriado tirou muito volume da bolsa e a liquidez foi bastante baixa.”

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Além disso, Barros lembrou que investidores permaneceram atentos à crise de dívida na zona do euro. Pela manhã, a Fitch comunicou o rebaixamento do rating de Portugal, de “BBB-” para “BB+”, já dentro da escala considerada como especulativa.

No mercado europeu, o principal índice de ações FTSEurofirst teve queda de 0,3 por cento, depois que a chanceler alemã, Angela Merkel, reafirmou sua posição contra modificar o papel do Banco Central Europeu (BCE) para amenizar a crise na zona do euro.

Na bolsa paulista, os papéis do setor imobiliário foram os que mais contribuíram para a alta do Ibovespa, com destaque para PDG Realty, que subiu 5,08 por cento, Brookfield Incorporações, com ganho de 4,81 por cento, e MRV Engenharia, com valorização de 4,56 por cento.

Na outra ponta, as ações de siderurgia impediram uma alta mais forte da carteira teórica. A preferencial da Usiminas recuou 3,49 por cento e a ordinária perdeu 2,88 por cento. CSN caiu 2,07 por cento.

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Entre as blue chips, as preferenciais da Vale tiveram estabilidade, a 39,85 reais, enquanto as da Petrobras tiveram alta de 0,46 por cento, a 21,67 reais.

Fora do Ibovespa, a ação da Lupatech chamou a atenção pelo segundo pregão seguido. Os papéis da empresa de equipamentos e serviços para o setor de petróleo e gás desabaram 25,81 por cento, a maior queda de toda a bolsa, ainda por temores sobre a solvência da companhia.

Na quarta-feira, a ação da empresa já tinha recuado quase 20 por cento, após ter reconhecido que sua situação financeira é delicada. A companhia está no meio de um processo de venda de ativos para reforçar seu caixa, que estava em quase 31 milhões de reais no encerramento de setembro, frente a uma dívida a vencer até o final deste ano de 67 milhões de reais.

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