Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ibovespa sobe 0,65%, apesar da forte queda de Petrobras

Papéis da estatal fecham em baixa de 1,83%, cotadas a 18,21 reais – e, por pouco, não deixam o Ibovespa no negativo

Por Carolina Guerra
5 out 2011, 17h25

Ações da Petrobras estão próximas dos preços praticados no auge da crise de 2008

A despeito da queda nas cotações dos papeis da estatal, as ações da Vale e dos bancos alavancaram a subida do Ibovespa no final do dia

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanhou a alta dos mercados internacionais somente na hora final do pregão desta quarta-feira. Com isso, voltou aos 51 mil pontos, depois de dois dias no vermelho e na casa dos 50 mil pontos. O Ibovespa encerrou o dia com apreciação de 0,65%, aos 51.013,85 pontos.

Diferentemente do verificado no exterior, onde índices bastante favoráveis prevaleceram, a bolsa brasileira lutou para operar em terreno positivo. A culpa recai sobre as ações preferenciais da Petrobras, que passaram todo o pregão em queda, atingindo as menores cotações do ano, a 18,21 reais. Os valores mobiliários da estatal – que encerraram os negócios desta terça com baixa de 1,83% – respondem por parcela significativa do Ibovespa. Nesta terça-feira, Petrobras PN teve o segundo fechamento mais depreciado de 2011, a 18,55 reais. Os papeis estão, desta forma, já próximos do auge da crise de 2008. Em 21 de novembro daquele ano, eles haviam fechado a 16,75 reais.

Continua após a publicidade

As ações da Petrobras seguraram o Ibovespa por várias horas, mas as ações da Vale e dos bancos subiram com força e ajudaram a sustentar os ganhos nos últimos negócios.

Na mínima do dia, o índice registrou 50.209 pontos (-0,94%) e, na máxima, os 51.199 pontos (+1,01%). “O volume das negociações, que ficou em 5,8 bilhões de reais foi fraco”, disse Emanuelle Serra, assessora de investimentos da Gradual Investimentos. “O mercado sente o otimistmo quando o volume de negociações ultrapassa os 6 bilhões de reais. Nestes casos, as altas são mais consistentes”, emendou.

No mês, o Ibovespa acumula perda de 2,50% e, no ano, de 26,39%. O giro fraco é indício de que os investidores não estão se desfazendo dos papéis a qualquer preço. Em outras palavras, tem havido troca de papéis em carteira. E isso é o que tem afetado a Petrobras. A ação ON caiu 1,69% e a PN, 1,83%, embora o petróleo tenha disparado 5,30% nesta quarta-feira, para 79,68 dólares o barril. A commodity subiu puxada pelos números de estoques da última semana nos Estados Unidos, que mostraram queda acentuada em petróleo e gasolina enquanto a previsão era de alta.

Continua após a publicidade

Vale ON subiu 2,07% e PNA, 2,25%. Bradesco PN ganhou 0,15%; Itaú Unibanco PN, 1,69%; BB ON, 0,17%; e Santander Unit perdeu 0,38%.

Estados Unidos – Nos EUA, as bolsas, depois de um dia em banho-maria, acentuaram a alta e fecharam com ganhos acima de 1%. A elevação se deu em função, principalmente, de dados de emprego e indústria ligeiramente acima das expectativas dos analistas, além do fato de os mercados europeus também terem fechado com ganhos. O índice Dow Jones fechou positivo em 1,21%, a Nasdaq, com ganhos de 2,32%, e o Standard & Poor´s 500, com alta de 1,79%.

Na Europa, as bolsas fecharam com ganhos acentuados, reagindo à notícia de ontem do Financial Times de que os ministros de Finanças da União Europeia pretendem adotar medidas adicionais de auxílio aos bancos da região. Outro assunto que também favoreceu as bolsas foi a solução iminente para o banco Dexia.

Continua após a publicidade

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.