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Ibovespa recupera vigor e dólar cede para R$ 5,45

O índice foi impulsionado, em grande parte, pela valorização do setor de commodities

Por Luana Zanobia 24 set 2024, 17h43
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  • EUFORIA - A bolsa em São Paulo: o número de investidores dobrou na crise -
    EUFORIA - A bolsa em São Paulo: o número de investidores dobrou na crise - (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

    O dólar recuou nesta terça-feira, 24, fechando a R$ 5,46, à medida que os investidores digeriram as sinalizações do Banco Central sobre possíveis novos aumentos na taxa Selic. A ata do Comitê de Política Monetária (Copom)  contrastou com o ambiente nos Estados Unidos, onde o Federal Reserve parece inclinado a suavizar sua política de juros. Esse crescente diferencial de taxas entre o Brasil e os EUA favorece o fluxo de capitais para o mercado local, proporcionando um alívio à moeda brasileira.

    O fortalecimento do real ocorre em meio a um ambiente de juros elevados, que, embora atraente para o investidor estrangeiro em busca de retornos, também levanta dúvidas sobre a sustentabilidade do crescimento econômico.

    Enquanto o Copom mantém o discurso austero, o governo brasileiro toma decisões fiscais que gera preocupação. O descongelamento recente de recursos do orçamento federal reacendeu preocupações sobre o controle dos gastos públicos, um tema sensível num momento em que o ajuste fiscal é essencial para conter a escalada da dívida pública.

    Ainda assim, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, conseguiu encerrar o dia em alta, aos 132 mil pontos, revertendo uma sequência de cinco pregões negativos. O índice foi impulsionado, em grande parte, pela valorização do setor de commodities, beneficiado pelo noticiário externo. “O dia foi marcado por um importante anúncio da China, que revelou o maior pacote de estímulos econômicos desde o início da pandemia”, comenta Fábio Louzada, economista e fundador da Eu Me Banco. O pacote visa combater a deflação e impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo, o que elevou os preços de commodities como o minério de ferro.

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    A alta do minério foi expressiva, registrando seu maior avanço diário em mais de um ano, e impulsionou as ações das gigantes brasileiras Vale, CSN e Gerdau. O apetite chinês por matérias-primas, catalisado por novos estímulos, não só reverberou positivamente no setor de mineração, mas também no petróleo. Os preços do petróleo bruto e do Brent subiram com o otimismo renovado sobre a demanda global, o que beneficiou empresas petrolíferas locais como Petrobras, PRIO e PetroReconcavo.

    Outro movimento relevante no mercado foi observado nas ações da JBS, que subiram após o anúncio de um robusto plano de recompra de ações. A empresa informou que poderá recomprar até 113,4 milhões de ações, o equivalente a 10% de seu total em circulação. A recompra sinaliza confiança da empresa em sua capacidade de gerar valor no longo prazo, além de representar uma estratégia para melhorar o retorno dos acionistas.

    Ainda no cenário doméstico, a ata do Copom reafirmou o tom hawkish observado na reunião anterior, com a autoridade monetária sinalizando que novos aumentos nos juros são prováveis, mas sem detalhar o ritmo ou a magnitude dos ajustes. “Embora a expectativa seja de um ciclo de elevações graduais, o foco do Banco Central continua a ser a trajetória da inflação, que ainda está acima da meta”, afirmou Louzada.

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