Após o corte de juros nos Estados Unidos, as principais bolsas americanas registraram alta ao longo do dia, refletindo o otimismo dos investidores com a flexibilização da política monetária. No entanto, o cenário externo favorável não foi suficiente para impulsionar o Ibovespa, que encerrou o pregão aos 133,1 mil pontos, queda de 0,47%.
Nem mesmo o anúncio de uma arrecadação fiscal recorde para o mês de agosto conseguiu reverter o comportamento mais conservador do mercado brasileiro.
Enquanto isso, o dólar continua em tendência de queda, sendo negociado a R$ 5,44, uma desvalorização de 0,7% em relação ao fechamento anterior, quando estava cotado a R$ 5,46. Essa movimentação reflete, em parte, a percepção de novos corte de juros nos Estados Unidos. Esse foi o sétimo pregão consecutivo de queda da moeda americana.
O Ibovespa encontra dificuldades em registrar ganhos mais robustos, em parte porque o índice já não está em níveis de preço tão atrativos quanto há alguns meses. Além disso, o mercado está mais cauteloso em relação ao cenário de juros elevados no Brasil, o que mantém a pressão sobre ativos de risco.
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