Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ibovespa cai 0,62% com aversão ao risco no exterior e queda do petróleo

Principal índice de ações da B3 fechou em baixa de 0,62%, aos 74.398,55 pontos, com cenário internacional adverso

Por Estadão Conteúdo 11 jul 2018, 19h48

O cenário internacional adverso foi determinante para o viés negativo do Índice Bovespa, que fechou em baixa de 0,62% nesta quarta-feira (11) aos 74.398,55 pontos. Em meio à forte onda de aversão ao risco no exterior, no entanto, o bom desempenho de ações específicas, como Eletrobras e bancos, impediu uma queda maior do principal índice de ações da B3. Os negócios somaram R$ 9,8 bilhões.

A intensificação do conflito comercial entre Estados Unidos e China gerou uma série de reflexos nos mercados mundiais, principalmente nos preços do petróleo, que despencaram nas bolsas de Nova York e Londres. A tensão foi iniciada na noite de terça-feira (10) com a sinalização dos EUA de impor tarifa adicional sobre US$ 200 bilhões em importações de produtos da China, que acenou com retaliação na mesma proporção.

“Hoje a bolsa seguiu muito à risca o comportamento do mercado internacional, sobretudo as commodities. Mas é preciso fazer uma ponderação, uma vez que o mercado brasileiro teve um comportamento melhor, se comparado aos emergentes”, disse Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial.

Descoladas do cenário externo hostil, as ações do setor financeiro fecharam majoritariamente em alta. Não houve um motivo específico para a alta, a não ser o fato de esses papéis acumularem algumas das maiores quedas da bolsa no ano.

Continua após a publicidade

Às vésperas do início de uma nova safra de balanços, as ações dos bancos sinalizam uma recuperação em julho. No pregão desta quarta (11), o destaque ficou com Banco do Brasil ON, que subiu 1,99%. Itaú Unibanco PN e as units do Santander subiram 0,40%. As exceções foram Bradesco ON (-0,32%) e PN (-0,40%).

“É um segmento cíclico, que tem uma relevância muito grande no Ibovespa. Foram os primeiros papéis a cair e agora são os que estão na linha de frente para uma recuperação”, disse Figueredo.

A expectativa otimista em torno da privatização das distribuidoras da Eletrobras prevaleceu ao longo do dia, o que garantiu às ações da companhia ganhos de 2,19% (ON) e 2,17% (PNB). À tarde, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), disse que a votação projeto de lei que destrava a venda das distribuidoras hoje depende de um acordo entre os líderes da Casa.

“Foi um dia de noticiário misto, com expectativas também mistas. Os negócios levaram em conta as influências do cenário externo, mas também com um noticiário corporativo forte”, disse Roberto Indech, analista da corretora Rico.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.