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IBGE publicará dados de emprego às vésperas das eleições

Taxa média de desemprego de julho deve ser divulgada no dia 25 de setembro, dez dias antes da disputa presidencial

Por Da Redação
21 ago 2014, 17h03

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou para o dia 25 de setembro, dias antes das eleições, a divulgação da taxa média de desemprego de julho calculada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O anúncio estava previsto para esta quinta-feira, mas o dado foi divulgado de forma incompleta pelo terceiro mês consecutivo devido à greve dos servidores da entidade. No dia 25 de setembro, o IBGE deve divulgar ainda os dados de maio e junho, que já haviam sido adiados, e também informará os números de agosto. O primeiro turno das eleições presidenciais está marcado para o dia 5 de outubro.

A greve de servidores acabou na semana passada após quase 80 dias, mas os dados referentes a Salvador e Porto Alegre da PME de julho não foram concluídos a tempo da divulgação. O PT considera o mercado de trabalho uma das principais armas da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). Em abril, quando foi anunciado o último dado da PME, a taxa de desemprego ficou em 4,9%, o menor patamar histórico para o mês. Contudo, os números do setor sinalizam arrefecimento. O desemprego avançou em julho em três das quatro regiões avaliadas pelo IBGE. Além disso, segundo o Caged do mês passado, a criação de empregos foi a pior em 15 anos.

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Além disso, o IBGE informou ainda que foram alteradas as datas de divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, também em razão da greve. Segundo este levantamento, que tem maior abrangência nacional e divulgação trimestral, a taxa média de desemprego estava em 7,1% entre janeiro e março passados. Os dados do segundo trimestre, que seriam divulgados em 28 de agosto, serão disponibilizados em 6 de novembro. Já os números do terceiro trimestre, programados para 6 de novembro, só serão apresentados em 9 de dezembro.

Caged – Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira, confirmam a lentidão de criação de postos de trabalho no Brasil. Segundo o levantamento, o saldo líquido de vagas (admissões menos demissões) ficou em 11.796 em julho. Este é o pior resultado para o mês desde 1999, quando a abertura líquida de vagas havia sido de 8.057 postos. No primeiro semestre, as contratações líquidas somaram 588.671 trabalhadores, o resultado mais fraco para o período desde 2009, auge da crise internacional.

(Com Reuters)

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