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IBGE prevê safra 14,8% maior em 2013

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio prevê safra de 185,9 milhões de toneladas

Por Da Redação
6 jun 2013, 12h40

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê uma safra 14,8% maior do que o número visto no ano passado, de 185,9 milhões de toneladas em 2013 ante 161,9 milhões de toneladas do ano anterior. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do mês de maio.

O levantamento – uma estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas – é o quinto realizado neste ano e 0,5% maior do que o divulgado em abril. A agropecuária foi o fator produtivo que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). Na comparação com igual período de 2012,a expansão foi de 9,7%, a maior desde o segundo trimestre de 1998.

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Sobre a área a ser colhida em 2013, estimada em 52,9 milhões de hectares, houve aumento de 8,4% ante 2012 (48,8 milhões de hectares) e 0,2% (+128.262 hectares) na comparação com a prevista no mês anterior. Arroz, milho e soja são os cultivos que respondem por maior parte da estimativa, 92,2%. Juntos, o IBGE calcula que os três somarão 86% da área a ser colhida este ano. Em relação a 2012 houve acréscimos na área de 8,9% para o milho, 10,9% para a soja e um pequeno decréscimo de 463 hectares (-0,0%) na área colhida de arroz.

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A estimativa de aumento de produção desses grãos, na comparação com o ano passado, é de 3,9% para o arroz, de 10,0% para o milho e de 23,5% para a soja.

Produção regional – O levantamento mostra que a região Centro-Oeste deve ter a maior produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, de 75,8 milhões de toneladas no ano. Em segundo lugar vem a região Sul, com 73,3 milhões de toneladas, seguida pelas regiões Sudeste (19,5 milhões de toneladas), Nordeste (12,8 milhões de toneladas) e Norte (4,5 milhões de toneladas).

Com as previsões, quatro das cinco regiões tiverem aumento, na comparação com o ano passado: 7,0% na região Centro-Oeste; 32,7% no Sul; 1,2% no Sudeste; e 8,2% no Nordeste. Apenas a região Norte teve queda de 4,0%.

Em termos estaduais, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,8%, seguido pelo Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (15,7%). Somados, estes três estados representaram 59,8% do total nacional previsto.

Conab – Outra estimativa de safra foi divulgada nesta quinta-feira, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta para a colheita de um novo volume recorde, de 184,30 milhões de toneladas. A produção estimada é 10,9% superior as 166,17 milhões de toneladas colhidas na safra passada, quando a forte estiagem provocou quebras na produtividade de milho e soja na região Sul. A diferença foi de apenas 150 mil toneladas em relação ao levantamento anterior, que previa 184,15 milhões de toneladas.

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O levantamento da Conab prevê aumento de 18,13 milhões de toneladas no volume de grãos que será colhido na safra atual, impulsionado pelo aumento de 10,7% na área cultivada de soja e de 17,5% no milho. Segundo a Conab, as condições climáticas também favoreceram o bom desempenho da produtividade das lavouras, “mesmo com estiagem e excesso de chuva em algumas áreas”.

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O estudo mostra que a soja foi a cultura que mais contribuiu para o aumento da produção de grãos e deve atingir o volume recorde de 81,28 milhões de toneladas, que é 22,4% superior ao colhido na safra passada (66,38 milhões de toneladas da última safra). A previsão é de recorde também para o milho de segunda safra, semeado após a colheita da soja, que deve crescer 11,5% e atingir 43,62 milhões de toneladas, superando pela segunda vez na história a produção safra de verão do cereal, estimada em 34,85 milhões de toneladas. A produção de arroz também cresce (2,8%) e passa das 11,6 milhões de toneladas para 11,92 milhões de toneladas.

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Segundo a Conab, a área total plantada de grãos cresceu 4,6% sobre os 50,89 milhões de hectares da safra passada e atingiu a 53,20 milhões de hectares. Os melhores desempenhos foram observados para a soja e milho. A área de soja cresceu 10,7%, passando de 25,04 milhões para 27,72 milhões de hectares, enquanto a de milho de segunda safra aumentou 17,5%, subindo de 7,62 milhões para 8,95 milhões de hectares.

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