Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

IBC-Br cai 0,23% em fevereiro e mercado vê Selic menor

Por Da Redação
16 abr 2012, 09h47

Por Camila Moreira

SÃO PAULO, 16 Abr (Reuters) – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caiu 0,23 por cento em fevereiro ante janeiro, informou o BC nesta segunda-feira.

Economistas ouvidos pela Reuters previam queda de 0,20 por cento no indicador.

Foi o segundo mês seguido de queda do indicador, sendo que em janeiro, quando comparado com dezembro, houve retração de 0,18 por cento na economia brasileira. No acumulado em 12 meses, o IBC-Br mostra expansão de 2,05 por cento.

Para o economista do banco Santander Cristiano Souza, o resultado reafirma a expectativa de um primeiro trimestre fraco em termos de atividade econômica e, principalmente, a perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduzirá novamente a taxa Selic em sua reunião na quarta-feira.

Continua após a publicidade

“O número não surpreende, mas reforça a expectativa de outro corte de 0,75 ponto porcentual na taxa Selic, porque os dados referentes à atividade é que têm sido mais prementes. Temos mais preocupação no momento com o crescimento”, disse ele.

Hoje a Selic está em 9,75 por cento ao ano. Se confirmado o corte, será o sexto movimento de baixa seguido desde agosto passado, quando a autoridade monetária iniciou o ciclo de afrouxamento monetário. Pesquisa da Reuters mostrou que 45 dos 47 analistas consultados esperam que a taxa básica de juros vá a 9 por cento ao ano nesta quarta-feira.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária.

O economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, destaca entretanto a dificuldade de realizar uma leitura correta sobre o número, devido às discrepânciais atuais nos diferentes setores.

Continua após a publicidade

“O dado é neutro, mas é preciso lembrar que existe uma dificuldade de ler indicadores de PIB porque no momento temos uma indústria fraca, mas um comércio muito forte. A economia tem velocidades diferentes e isso não permite um cenário claro”, afirmou ele, para quem a Selic será reduzida a 9 por cento nesta semana.

O objetivo do governo neste ano é o de garantir crescimento da economia na casa de 4 por cento, apesar de o próprio BC calcular uma expansão de 3,5 por cento no Produto Interno Bruto.

Para tanto, o governo vem anunciando medidas para acelerar a atividade e estimular o consumo. As mais recentes aconteceram no início de abril, num pacote de pouco mais de 60 bilhões de reais entre desonerações e nova injeção de capital no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O mercado projeta que o PIB crescerá 3,20 por cento neste ano, segundo pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.