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Hyundai inicia operação no Brasil sob pressão salarial

Sindicato quer que coreana pague piso igual ao das demais montadoras do interior de São Paulo, o que implica um ajuste de cerca de 30%

Por Da Redação
27 ago 2012, 11h26

A fábrica da Hyundai em Piracicaba, no interior de São Paulo, inicia operações em 20 de setembro já sob pressão do movimento sindical. A reivindicação é por piso salarial similar ao das outras montadoras da região, como as japonesas Toyota e Honda, de 1,6 mil reais. A Hyundai paga 1,2 mil reais.

Junto com a parceira Kia Motors, a companhia é a quinta maior fabricante mundial de carros, e essa é sua primeira investida na América Latina. Uma fábrica em Goiás, do grupo brasileiro Caoa, produz alguns veículos da Hyundai, mas sob licença.

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No início do mês, o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba realizou assembleia nos portões da fábrica e atrasou em uma hora a entrada do 1,5 mil funcionários que estão em treinamento e dão retoques finais para iniciar a montagem do compacto HB20 – o primeiro da marca no país. “�Já tivemos 11 reuniões com representantes da Hyundai nos últimos meses, mas a negociação é muito difícil�”, disse José Florêncio da Silva, presidente do sindicato, que é ligado à Força Sindical. O piso salarial dos metalúrgicos em Piracicaba é de 1.064 reais.

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Embora a Hyundai pague um pouco mais, o sindicalista defende valor igual ao das demais montadoras do interior de São Paulo, que pagam piso 30% maior. Outro pedido é a redução da jornada de trabalho, que é de 44 horas semanais, enquanto nas outras empresas é de 40 a 42 horas.

No ano passado, a convite da Hyundai, Silva visitou as fábricas na Coreia do Sul e tentou saber quanto ganha o operário coreano. �Apenas responderam que o salário é bom.� A mão de obra foi um dos itens da cesta de custos que a Hyundai levou em conta ao escolher Piracicaba para a fábrica, que terá capacidade para 150 mil veículos ao ano. A partir de 2013, estão previstos mais dois modelos, um sedã e um utilitário.

O gerente de Relações Públicas da Hyundai, Maurício Jordão, disse que a empresa mantém negociações com o sindicato para discutir a equiparação salarial, mas ressalta que, por ser a primeira montadora na cidade, a �mão de obra ainda está sendo formada�. Embora a produção comece em setembro e as vendas do HB20 em outubro, a inauguração oficial da fábrica só ocorrerá em novembro, em razão da agenda de executivos e autoridades da Coreia e do Brasil.

(Com Agência Estado)

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