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Hydro interrompe produção de alumina no Brasil após disputa ambiental

A Alunorte produziu 6,4 milhões de toneladas de alumina em 2017, cerca de 10% da produção global fora da China

Por Reuters Atualizado em 3 out 2018, 18h24 - Publicado em 3 out 2018, 17h40

A Norsk Hydro suspenderá a produção de sua refinaria de alumina Alunorte, no Pará, que tem operado com metade da capacidade desde março devido a uma disputa ambiental. A notícia levou suas ações a uma queda de 13%, para uma mínima de 21 meses.

A decisão de paralisar a maior refinaria de alumina do mundo também desencadeou a interrupção de sua mina de bauxita de Paragominas, que abastece a Alunorte, e pode ter consequências para a produção de alumínio na fábrica próxima de Albras e em outras instalações da Hydro.

“Embora seja cedo demais para determinar o impacto total, a decisão de fechar a Alunorte e Paragominas terá consequências financeiras e operacionais significativas, potencialmente também para o portfólio de alumínio primário da Hydro, incluindo a Albras”, disse a empresa em um comunicado.

A Alunorte produziu 6,4 milhões de toneladas de alumina em 2017, cerca de 10% da produção global fora da China e o suficiente para produzir cerca de 3 milhões de toneladas de alumínio. Sua parada parcial no começo do ano elevou os preços de mercado para alumina e alumínio.

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O corte original da produção ocorreu depois que a empresa admitiu ter feito liberações não autorizadas de água não tratada durante fortes chuvas. Embora a Hydro tenha dito que seus problemas foram corrigidos, ainda não conseguiu convencer as autoridades a permitir a normalização da unidade.

A decisão de interromper toda a produção foi tomada porque a área de depósito de resíduos da refinaria está perto da capacidade total e a disputa em andamento está impedindo a Hydro de usar uma instalação de resíduos recém-criada.

A empresa afirmou no início deste ano que declarou força maior em algumas entregas de alumina do Brasil.

“A Alunorte é a única fornecedora (de alumina) da Albras e é uma grande fornecedora de nossas fábricas de alumínio norueguesas. Vamos agora tentar cobrir nossa necessidade de alumina no mercado”, disse um porta-voz da empresa.

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A decisão de fechar a Alunorte e Paragominas afetará “funcionários diretos e indiretos” em ambas as fábricas, disse a Hydro.

“Continuaremos trabalhando de forma construtiva com as autoridades para levantar o embargo e retomar as operações, a fim de restabelecer a Alunorte como a principal refinaria de alumina do mundo”, acrescentou a Hydro.

 

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