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Hollande diz que PIB ficará próximo a zero em 2012 e 2013

Presidente francês anunciou plano de austeridade que prevê aumento de impostos e cortes de 10 bilhões de euros em despesas em educação, segurança e justiça

Por Da Redação
9 set 2012, 18h04

O presidente da França, Francois Hollande, apresentou neste domingo, o esboço do mais duro esforço orçamentário das últimas seis décadas no país, com medidas de austeridade fiscal que incluem um controverso imposto para os ricos. Em entrevista a um canal de televisão, Hollande disse que a perspectiva de crescimento do país teve clara deterioração e reduziu significativamente a previsão de crescimento para “pouco acima de zero” para este ano e “cerca de 0,8%” para 2013.

Hollande afirmou que seu governo irá propor um Orçamento neste mês com cerca de 20 bilhões de euros em novos impostos e 10 bilhões de euros em cortes de gastos. O presidente francês confirmou que o Orçamento irá incluir uma tabela de imposto de 75% para pessoas com receita superior a 1 milhão de euros por ano, o que já criou temores de um eventual êxodo dos cidadãos mais ricos da França.

O presidente francês também anunciou que seu governo aplicará cortes no valor de 10 bilhões de euros em despesas em educação, segurança e justiça, como parte de um pacote global de contingência no valor de 30 bilhões de euros.

As medidas dolorosas são necessárias para cumprir as obrigações de redução do déficit orçamentário do país para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, ante 4,5% em 2012, e para dar garantias aos investidores, que têm sido mais lenientes com a França do que com outros países altamente endividados na zona do euro, como a Itália e a Espanha.

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O primeiro presidente socialista na França em 17 anos usou a televisão para tentar conter as críticas de que está se movendo muito lentamente para reparar os problemas do país e não está conseguindo ser decisivo. “Eu não vou fazer em quatro meses o que meus predecessores não fizeram em 5 ou 10 anos”, disse Hollande. “Estou em situação de combate”. E acrescentou que estava “acelerando as coisas”. Hollande tentou convencer que ele é o homem da “mudança imediata” – seu slogan de campanha – e não o da estagnação, como acusam a direita, a imprensa e até a esquerda. Hollande estabeleceu dois anos para mudar o rumo da economia da França.

(Com Agência Estado)

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