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Holland: governo está confortável com queda do câmbio

Por Da Redação
16 set 2011, 19h21

Por Francisco Carlos de Assis

São Paulo – O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse hoje que o governo está “bem confortável” com a desvalorização do câmbio. Em palestra em São Paulo o secretário afirmou que a alta do dólar não é suficiente para impactar a inflação. “Neste momento de pass-through, há uma não-linearidade”, disse, acrescentando que esta alta não é uma preocupação para o governo.

Na palestra “A posição brasileira em face à turbulência externa”, em evento promovido pela Empiricus Research, Holland também previu que a inflação acumulada em 12 meses deverá desacelerar a partir de setembro. O secretário negou preocupação com o aumento da inflação de serviços porque, em sua avaliação, trata-se de uma “inflação civilizatória”.

Holland afirmou ainda que 52% dos brasileiros fazem parte da nova classe média. “Chamamos de nova classe média porque ela não tem as mesmas aspirações da classe antiga. Tivemos uma absorção nos meios urbanos de uma classe social que passou a demandar bens de consumo que a classe média antiga não demandava”, disse o secretário, reforçando que essa inflação de serviços também vai se acomodar. “Não sei se em 2012 ou 2013, mas ela vai se acomodar porque é uma inflação transitória”.

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O secretário também aproveitou para rebater algumas avaliações, especialmente feitas pela imprensa internacional, de que o Brasil está prestes a enfrentar uma bolha de crédito. “Eu queria entender essa métrica. Acompanhamos todos os indicadores do Banco Central e não vemos a menor possibilidade de uma bolha de crédito no Brasil”.

Ele avaliou que as medidas macroprudenciais adotadas pelo BC em dezembro do ano passado cumpriram surpreendentemente o papel de minimizar a alavancagem de balanços, o que não se faz com taxa de juros. Portanto, disse o secretário, tais medidas evitaram alguns prováveis descuidos na expansão imobiliária. Ele ressaltou ainda que o consumo das famílias brasileiras é muito menor do que o consumo das famílias americanas. Holland também afirmou que os investimentos feitos no Brasil estão sendo subestimados. E citou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, Copa do Mundo, Olimpíada, e o programa Minha Casa, Minha Vida 2.

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