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Hamilton: inflação em 12 meses mostra tendência de alta

Para diretor, a política monetária deve se atentar às medidas que minimizem os riscos de inflação

Por Da Redação
27 jun 2013, 14h32

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse que a inflação em 12 meses ainda apresenta tendência de elevação a curto prazo. Ele lembrou que o cenário prospectivo para a inflação se apresenta desfavorável e que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, “de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos 12 meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária”.

Hamilton disse ainda que a transparência é um dos pilares do regime de metas de inflação e, mais do que isso, das ações gerais do BC. “Temos zelo especial por nossa comunicação, por nossos veículos de prestação de contas à sociedade”. O BC divulgou, nesta quinta-feira, o Relatório Trimestral de Inflação referente ao segundo trimestre do ano.

Inadimplência – Hamilton afirmou ainda que houve recuo importante nos atrasos entre 15 e 90 dias de pagamento de dívidas das famílias brasileiras, um indicador que é usado como antecedente para a inadimplência. “A gente percebe um recuo importante nos atrasos, sinalizando que, no curto prazo, não deve haver muita mudança, nenhuma piora. Pelo contrário, sinaliza uma melhora”, afirmou.

Ele disse ainda que os juros mostraram recuo substancial em 2012 e, agora, as taxas estão estabilizadas. Hamilton afirmou que o aumento de endividamento das famílias tem arrefecido e que esse indicador tende a convergir, pois o crescimento do crédito das famílias tende a convergir para a taxa de crescimento da renda. Os dados do BC mostram que o endividamento passou de 18,4% em fevereiro de 2005 para 44,2% em abril de 2013 (valor recorde). No mesmo período, o comprometimento de renda mensal com serviço da dívida passou de 15,3% para 23%.

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“O endividamento cresceu mais do que a parcela da renda comprometida, porque as taxas de juros recuaram bastante de 2005 para cá. As condições de financiamento são mais favoráveis e tem havido crescimento em linhas nas quais os juros são mais baixos. Esse cenário é bom, sem dúvida”, afirmou.

O diretor disse ainda que, em algum momento, o endividamento vai se estabilizar. “Não vai crescer indefinidamente.” Ainda segundo o diretor do BC, as provisões dos bancos mostram recuo na margem, sem nenhuma novidade em relação ao cenário do último relatório de inflação. “O mesmo se pode dizer sobre créditos baixados a prejuízo.”

Leia também:

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(com Estadão Conteúdo)

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