BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana
Continua após publicidade

Haddad diz que governo vê ‘corte consistente’ de juros a partir de agosto

Ministro da Fazenda citou preocupação com crescimento econômico a partir de 2024 e disse que os indicadores convergem para corte da Selic

Por Larissa Quintino
Atualizado em 29 jun 2023, 18h49 - Publicado em 29 jun 2023, 17h50

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 29, que o governo federal espera “cortes consistentes” na taxa básica de juros a partir da próxima reunião do Comitê de Política Monetária, agendada para agosto. A fala de Haddad aconteceu logo após a reunião do Conselho Monetário Nacional, onde foi mantida em 3% ao ano a meta de inflação para os próximos três anos e feita a alteração na aferição, de ano-calendário para horizonte contínuo a partir de 2025.

Segundo Haddad, há uma convergência de indicadores para o corte da Selic, atualmente em 13,75%, devido aos indicadores econômicos. A inflação está em processo de desinflação e acumulou 3,40% em 12 meses na prévia de junho. “Há uma preocupação muito grande com o resultado do crescimento da economia a partir do ano que vem. Há uma desaceleração e queremos garantir um 2024 melhor que 2023”, disse. “Praticar uma taxa de juros na casa de 9% em termos reais é algo que deveria ser revisto em proveito da sociedade, à luz dos indicadores”, continuou.

Para este ano, a estimativa do PIB é de 2,18%, segundo o mercado financeiro, e de 1,22% para o próximo ano. No resultado do primeiro trimestre, a economia avançou 1,9%, em grande parte pelos resultados do agronegócio. Já indicadores de demanda, como o consumo das famílias, desacelerou de 0,4% para 0,2% no período, movimento que foi visto também no setor de serviços, olhando pela ótica da produção.

O atual patamar da Selic é o grande ponto de fricção do governo federal na política econômica, gerando críticas duras vindas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados próximos. Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, Lula disse que não existe hoje nenhuma explicação “econômica, sociológica ou filosófica” para que a taxa de juros esteja a 13,75%. “Esse cidadão [Roberto Campos Neto] vai ter que pensar e o Senado vai ter que saber como lidar com ele”, disparou. Também nessa quarta, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que, se o BC fosse uma empresa privada, o presidente da autarquia já teria sido demitido. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.