O Gympass, aplicativo de academias por assinatura, confirmou o recebimento de um aporte de 300 milhões de dólares (equivalente a 1,155 bilhão de reais) liderado pelo fundo japonês SoftBank. A negociação começou em janeiro e só foi confirmada nesta quarta-feira, 12, pela startup brasileira. Além do investidor japonês, o fundo do SoftBank da América Latina também fez aporte na plataforma.

O investimento foi confirmado pelo fundo japonês, que na semana passada também fez um aporte milionário na Loggi, startup brasileira de logística. Com o aporte de 150 milhões de dólares, a empresa se transformou no oitavo unicórnio brasileiro. Gympass, 99, Nubank, Arco Educação, Stone, Movile e iFood também fazem parte do clube das empresas de tecnologia que tem valuation igual ou superior a 1 bilhão de dólares.

Segundo César Carvalho, CEO global do Gympass, com o aporte, a empresa irá investir no time de tecnologia -passando de 120 para 250 pessoas até o fim deste ano-, com foco na consolidação da marca nos mercados que já opera.

Ao todo, a empresa está presente em 14 países. Além do Brasil, onde nasceu em 2012, opera nos mercados de Argentina, Chile, México, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália, França, Holanda, Portugal, San Marino e Irlanda. Para 2020, a empresa planeja entrar na Ásia, de olho nos gigantes China e Japão.

O Gympass oferece, a preço de uma mensalidade, o acesso a uma rede de academias conveniadas aos clientes da plataforma. A empresa passou a ofertar o serviço aos departamentos de recursos humanos de empresas como um benefício e, hoje, esse mercado detém a maior parte de sua clientela. Ao todo, mais de 2.000 empresas no mundo ofecerem o Gympass como um benefício a seus funcionários. A startup tem convênio com 47.000 academias.

Sobre o investimento, Marcelo Claure, CEO do SoftBank Latin America Fund, afirma que o fundo está focado em apoiar empresas promissoras da América Latina, como Loggi e Gympass, mas enxerga espaço para mais investimento no Brasil e na região.  “Há muitas outras oportunidades. Acreditamos que o capital e o expertise de SoftBank podem ajudar startups da região a levar seus serviços inovadores a cada vez mais pessoas – inclusive ao redor do mundo”, afirmou.