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Grupo do Brasil propõe criação de fundo de US$ 30 bilhões para o desenvolvimento sustentável

Proposta está na fase final do rascunho para o documento oficial da Rio+20, que dispõe sobre os meios de implementação dos acordos da conferência

Por Luís Bulcão, do Rio de Janeiro
13 jun 2012, 14h21

O G-77+China, grupo do qual o Brasil faz parte nas negociações da Rio+20, está negociando a criação de um fundo internacional que contaria com 30 bilhões de dólares por ano para a promoção do desenvolvimento sustentável. A proposta é um dos temas da última rodada de negociações antes da cúpula de chefes de estado, que acontece entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio.

O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que é secretário-executivo do Comitê Nacional da Rio+20, explica que a proposta está sendo negociada sob o pano de fundo da crise econômica mundial. A conferência ocorre em um momento em que tradicionais doadores atravessam dificuldades econômicas e financeiras e se retraem quanto ao cumprimento de alguns compromissos já anunciados no passado. Eles também têm dificuldades para assumir compromissos futuros”, afirmou.

A proposta está na fase final do rascunho para o documento oficial da Rio+20, que dispõe sobre os meios de implementação dos acordos da conferência e que, até agora não obteve consenso. “É uma proposta com grande respaldo do grupo e faz parte da negociação”, afirmou o embaixador. A proposta de criação do fundo já era esperada. Mas, como as dezenas de outras indefinições que pairam sobre a Rio+20, é incerta.

Figueiredo, que participou de entrevista coletiva ao lado do secretário-geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, se mostrou confiante no resultado das negociações e comparou a conferência com a cúpula realizada em 1992. “Todos os sonhos que nós tínhamos naquela época continuam vivos. Porém nós conhecemos mais do que conhecíamos naquela época. Temos condições melhores de agir”, afirmou.

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Além dos meios de implementação, as negociações estão divididas entre outros quatro temas, que abordam questões como os princípios do desenvolvimento sustentável, reforma institucional e economia verde.

Nesta quarta-feira, durante a abertura oficial da Rio+20, a presidente Dilma Rousseff afirmou que crises econômicas não podem abalar compromissos ambientais. “Por termos um modelo sustentável de crescimento não achamos correto mudar ao sabor das crises. Pelo contrário, vamos reforçar as nossas posições porque temos a convicção de que são elas que formam nossa capacidade de empregar e superar a crise”, afirmou a presidente.

Acompanhe a cobertura completa da Rio+20 no site de VEJA.

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