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Greve geral promete parar cinco países europeus nesta 4ª

Sindicatos da Espanha, França, Portugal, Grécia e Itália protestam contra medidas econômicas dos governos, desemprego e aumento da pobreza

Por Da Redação
14 nov 2012, 00h47

Cinco das principais nações europeias devem ser afetadas nesta quarta-feira por uma greve geral organizada por sindicatos que protestam contra o arrocho fiscal, dos salários e dos gastos públicos implantados para combater o déficit público e a crise na zona do euro. As paralisações foram marcadas na Espanha, França, Portugal, Grécia e Itália, além de Malta e Chipre.

Em Portugal, a expectativa é de protestos massivos nas ruas contra as medidas de austeridade e a “troika” – grupo formado por União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), que supervisiona a aplicação das reformas em troca de ajuda financeira. Na Grécia, as manifestações já começaram deste esta terça-feira e devem prosseguir ao longo do dia.

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Na Espanha, é a segunda greve geral deste ano, convocada pelos sindicatos para protestar contra a política econômica do governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy. Os sindicatos majoritários CCOO, UGT e USO tentam atrair a população a aderir à causa para tentar frear o que chamam de “o suicídio econômico e social” da política do governo.

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Os trabalhadores convocam, além disso, a lutar contra o desemprego e a pobreza, que tem atingido as maiores taxas das últimas décadas. O Executivo, por sua vez, assegura respeitar o direito de greve, mas lamenta os danos que o movimento poderá provocar à imagem da Espanha no exterior, além do prejuízo que trará para uma economia em recessão.

O êxito ou o fracasso da greve serão medidos pelo tamanho da paralisação nas primeiras horas do dia na indústria, no transporte e no comércio.

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Serviços básicos – O governo e os sindicatos entraram em acordo para que serviços básicos continuem a ser prestados durante a greve. Trens e metrôs, por exemplo, funcionarão com 35% da capacidade e, na súade, estão garantidos tratamentos de emergência, diálise e radioterapia. Além disso, várias empresas deverão funcionar em capacidade mínima, entre elas as fábricas de Nissan, Seat, General Motors-Opel, PSA Peugeot Citröen, Volkswagen e Ford.

A administradora aeroportuária Aena prevê 2.322 decolagens e aterrissagens nos terminais espanhóis, dos quais 1.344 estão protegidos pelo acordo entre sindicatos e governo. A limpeza pública, porém, deve ser comprometida. A adesão à greve é geral no serviço de coleta de lixo de Madri, segundo CCOO e UGT, que asseguraram que nesta quarta-feira poucos caminhões sairão às ruas.

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(Com agência EFE)

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