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Greve do gás no interior de SP pode acabar sexta-feira

Os sindicatos que representam os funcionários indicarão aos trabalhadores o fim da paralisação, mas com a manutenção do estado de greve

Por Da Redação
14 nov 2012, 19h29

Os trabalhadores de distribuidoras de gás no interior do Estado de São Paulo realizarão assembleia na próxima sexta-feira que pode encerrar a greve da categoria. Os sindicatos que representam os funcionários indicarão aos trabalhadores o fim da paralisação, mas com a manutenção do estado de greve.

A situação na capital paulista já foi resolvida em julgamento pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) na última terça-feira, em São Paulo. As cidades de Paulínia, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Presidente Prudente, contudo, continuam em greve, após audiência de conciliação que terminou sem acordo.

A expectativa dos trabalhadores é de que o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), que representa as distribuidoras, estenda ao interior do Estado as determinações da Justiça com relação à capital. O Sindigás informou que vai esperar o julgamento da questão pelo TRT da 15ª Região, em Campinas, sem data marcada, para se manifestar. A greve começou em localidades do interior do Estado no dia 29 de outubro e chegou à capital no dia 5.

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“Haverá assembleia na sexta-feira em todo o Estado com um encaminhamento para que os trabalhadores retomem as atividades, dando prazo para o Sindigás fazer os acertos de pagamento, cumprir o julgamento que foi feito no TRT e estender para os demais”, comentou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sindminérios) de São José dos Campos e Região, Valéria Medeiros.

Em nota, o Sindigás informou que “a maioria das bases engarrafadoras de gás já está operando a plena capacidade, de forma a normalizar imediatamente o fornecimento do produto”. De acordo com o sindicato das distribuidoras, ainda, o TRT-2 concedeu à categoria reajuste de 6%, “manteve os valores atuais para os demais benefícios e não definiu porcentual sobre a participação nos lucros e resultados (PLR)”. A indicação da Justiça foi para que as demais questões fossem resolvidas pelo diálogo, complementa o Sindigás.

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Na capital paulista, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TRT-2 decidiu que a greve foi legal, não abusiva e concedeu reajuste salarial de 6% para a categoria. O pedido dos trabalhadores era de 7,39% de reajuste salarial, aumento no valor da cesta básica de 280 reais para 360 reais e PLR 210%. O Sindigás ofereceu 6% de aumento, 310 reais de cesta básica e PLR de 160%. Não houve definição quanto ao valor da cesta básica e de vale-refeição, pois, segundo o tribunal, são propostas que já constam de convenção coletiva existente.

A presidente do Sindminérios de São José e coordenadora da negociação, Antonieta de Lima, comentou que a PLR não foi aumentada, mas também não foi reduzida “como queria o Sindigás”, o que já representa uma vitória para a categoria.

(Com Estadão Conteúdo)

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