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Greve de petroleiros afeta operações em 48 unidades de produção, diz sindicato

Paralisação chega a seu oitavo dia com operações afetadas em 13 estados

Por Da Redação
5 nov 2015, 15h26

A greve dos petroleiros entrou nesta quinta-feira no oitavo dia com operações afetadas em pelo menos 13 estados, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). O balanço da mobilização informa que, além das 48 unidades marítimas que aderiram ao movimento, há paralisações e redução de atividade em refinarias e terminais de distribuição. Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio, os sindicalistas estimam um prejuízo de 1 milhão de reais por dia com a redução na produção e a interrupção no fornecimento de matéria prima.

Na manhã desta quinta-feira, os sindicalistas fecharam a rodovia de acesso à Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na região metropolitana de Salvador, em protesto contra a prisão de dirigentes e lideranças grevistas. A estratégia do movimento, a partir de agora, será intensificar a articulação com outros movimentos sociais. Uma manifestação está marcada para a sexta-feira, no Rio.

“É uma conscientização da sociedade e dos movimentos sobre a greve. Os movimentos já estão conosco na luta, como o movimento estudantil, a CUT, a Via Campesina”, afirmou Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores no conselho de administração da Petrobras. “A gente cobra do governo um posicionamento em relação ao que foi proposto na campanha eleitoral, que não era o desmantelamento da companhia.”

Também pela manhã, uma manifestação em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, foi reprimida pela Polícia Militar. Um grupo de trabalhadores e sindicalistas tentou impedir o acesso ao terminal de distribuição da Transpetro, mas foi retirado à força pelos policiais. Também os terminais da subsidiária de logística da estatal foram bloqueados em São Francisco do Sul, Guaramirim, Biguaçu e Itajaí, em Santa Catarina, e em Paranaguá, no Paraná.

A greve tem maior adesão na região do Norte Fluminense, onde se concentram as unidades de produção das bacias de Campos e Santos, as principais do país. O movimento já tem adesão de 48 unidades marítimas, sendo 30 completamente paralisadas. Desse total, 28 são plataformas de produção e duas são unidades de manutenção e serviços.

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(Com Estadão Conteúdo)

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