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Greve de 24 horas deve paralisar Grécia no dia 1º de dezembro

Por Da Redação
22 nov 2011, 14h55

Em protesto contra as medidas de austeridade que foram adotadas pelo governo de união nacional, o principal sindicato de trabalhadores do setor privado da Grécia, a Confederação de Trabalhadores (GSEE), convocou a população para uma nova greve de 24 horas no dia 1º de dezembro.

“Avançamos para uma nova greve de 24 horas, contra os orçamentos estaduais de 2012”, disse nesta terça-feira o porta-voz da GSEE, Stathis Anestis. Os orçamentos citados deverão ser ratificados dia 7 de dezembro, pela grande maioria que os três partidos integrantes do novo governo possuem no Parlamento.

A greve é também um protesto contra o crescente desemprego. O Ministério das Finanças estima que a taxa de desemprego alcance uma média de 15,4% este ano, um índice bem superior aos 11,9% verificados em 2010. Em 2012, essa média deverá chegar a 17,1%.

Setor público – Nesta terça-feira, o sindicato dos funcionários públicos ADEDY decidirá sua participação na greve convocada pelo GSEE. A participação dos funcionários públicos transformaria este protesto na sétima greve geral realizada neste ano. Vasilis Xenakis, o porta-voz do ADEDY, afirmou que a greve geral já estava sendo dada como certa.

Os funcionários públicos rejeitam o plano de corte de trabalhadores, que, até 2015, deverá deixar 300 mil funcionários sem emprego. Aproximadamente 170 mil já foram despedidos e outros 30 mil deverão seguir o mesmo caminho até o final do ano.

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Além dos cortes e das demissões em massa, a população também reprova os ajustes feitos no novo sistema de pagamento de salários e pensões do setor público.

Prefeituras – Os funcionários das prefeituras, mais de 500 mil em todo o país, também realizaram uma greve de quatro horas, entre 8h e 12h (horário de Brasília), nesta terça-feira. Todos os serviços foram paralisados, exceto a coleta de lixo e as maternidades infantis. Já os integrantes do sindicato de trabalhadores Genop, da companhia de eletricidade DEI, continuam nas sedes sociais da companhia em Atenas, que foram ocupadas na última segunda-feira.

(Com EFE)

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