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Grécia puxa Wall Street para menor nível desde janeiro

Por Mario Tama
14 Maio 2012, 19h54

Wall Street recuou claramente nesta segunda-feira e fechou a seus níveis mais baixos desde o final de janeiro, diante do impasse político na Grécia e do clima de tensão que predomina na Europa: o Dow Jones caiu 0,98% e o Nasdaq, 1,06%.

O Dow Jones Industrial Average perdeu 125,25 pontos, a 12.695,35 unidades, seu nível mais baixo desde 31 de janeiro. O Nasdaq recuou 31,24 pontos, a 2.902,58.

O índice ampliado Standard & Poor’s 500 caiu 1,11% (15,04 pontos), a 1.338,35 unidades, seu menor nível desde o dia 2 de fevereiro.

Os principais índices de Wall Street operaram em queda desde a abertura. “A Europa, a desaceleração da economia na China e a ausência de notícias nos Estados Unidos hoje” que poderiam ter gerado otimismo entre os operadores pesaram claramente sobre o mercado, disse Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.

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Na Grécia, o chefe de Estado, Carolos Papoulias, tirou uma última carta na noite de segunda-feira para evitar uma nova eleição legislativa e tranquilizar a zona do euro, propondo um governo de tecnocratas e uma nova reunião de líderes políticos na terça-feira.

Apesar destes esforços, o nervosismo dos mercados diante de um eventual calote da Grécia e uma saída do país da zona do euro era palpável no mercado nova-iorquino durante todo o dia.

“A economia grega em si não é tão importante para desestabilizar a economia mundial, mas o risco de contágio no mercado da dívida é bastante real para os mercados em tensão”, constatou Dick Green, do site de análise financeiro Briefing.com.

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Em consequência, a baixa de Wall Street se “traduziu também em uma queda técnica”, disse Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management, aludindo principalmente ao índice S&P 500, que reúne as 500 principais empresas americanas. Com efeito, o índice caiu abaixo dos 1.340 pontos pela primeira vez desde o começo de fevereiro, mostrando a profunda desconfiança dos investidores.

Por outro lado, o baixo volume de intercâmbios “piorou as coisas porque é mais difícil de estabilizar (o mercado) na ausência de numerosos operadores”, constatou Peter Cardillo, o que se manifestou nesta segunda-feira em uma volatilidade muito forte.

O mercado de obrigações terminou em alta. O rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos caiu para 1,788% contra 1,841% na noite de sexta-feira. Os títulos a 30 anos fecharam a 2,949%, contra 3,015%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.

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