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Graça nega queda de braço entre a Petrobras e o governo

Apesar das versões contraditórias sobre o ajuste nos preços dos combustíveis, executiva afirma que não há divergência entre estatal e Ministério da Fazenda

Por Da Redação
26 nov 2012, 15h33

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, descartou nesta segunda-feira a existência de um impasse entre a estatal e o governo federal, principal acionista da companhia. “Definitivamente não há uma queda de braço entre a Petrobras e seu controlador. O que existe é uma relação de trabalho extremamente técnica”, disse a executiva, que participa de evento organizado pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo.

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Graça falou que a relação de paridade entre preços internacionais e valores do mercado interno não está 100% atingida. Reafirmou ainda que não há nenhuma definição sobre uma data para o anúncio de reajuste de preços dos combustíveis.

Parceiros – A presidente da Petrobras declarou também que a estatal deverá buscar parceiros para participar de novos leilões de áreas de exploração de petróleo e gás. O interesse em atrair parceiros, no entanto, não estaria limitado aos leilões do pré-sal, conforme deu a entender a executiva.

Durante o evento, ela foi questionada sobre o impasse no Congresso Nacional acerca da divisão dos royalties e evitou se envolver em controvérsias. “Não devo comentar sobre qual será a decisão. Como executiva da área, espero que seja resolvido de forma que traga o menor desentendimento possível e haja a maior aceitação. Que seja (a solução) o mais rápido possível, com marco regulatório conhecido e compreensível”, afirmou.

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Ações – Graça também foi questionada por empresários sobre o desempenho das ações da estatal. Ela mostrou, mais uma vez, que o aumento da produção da companhia é algo real e deve ser considerado um pilar de sustentação para a valorizações dos valores mobiliários. “Entendo o quão aborrecidos os acionistas minoritários estão conosco, mas temos trabalhado para que vocês fiquem satisfeitos”, disse.

A executiva, que não possui ações da estatal, disse que os investidores devem olhar a atual situação da empresa, com destaque para para as perspectivas de aumento da produção. A tarefa, ainda segundo Graça Foster, é difícil e desafiadora, mas “real”.

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Produção – Durante o evento, Graça respondeu a perguntas sobre a possibilidade de haver desabastecimento de combustíveis no mercado brasileiro no futuro. Ela garantiu não haver nenhuma possibilidade de a Petrobras e a BR Distribuidora – seu braço de distribuição – não abastecerem o mercado local. “A Petrobras não deixará faltar combustível. Mas precisamos lembrar que temos mais de 150 empresas distribuidoras de combustíveis. Respondemos por BR Distribuidora e por suprimento (pela Petrobras)”, afirmou.

Na visão da executiva, problemas pontuais de abastecimento em regiões como o Amapá foram ocasionados por ineficiência operacional de outras empresas. “O que houve foi um planejamento indevido de uma distribuidora. O mercado está aquecido e não se pode bobear. Não é possível pecar no planejamento”, disse.

A presidente da Petrobras falou também que o ritmo de produção da companhia apresenta aceleração e que, principalmente na última semana, o resultado foi favorável. “Em novembro, já passamos dos 2 milhões de barris (por dia)”, revelou. Em outubro, a produção da estatal ficou em 1,940 milhão de barris por dia.

Meta – Com essa aceleração, a empresa mantém a meta de produção para este ano, baseada em resultado estável na comparação com 2011, quando a produção totalizou 2,022 milhões de barris diários de petróleo. A projeção da Petrobras, contudo, considera uma variação de até 5% para baixo ou para cima.

Segundo Graça, a produção de petróleo no pré-sal representará 47% do total da Petrobras em 2020. Ela acrescentou que a produção “surpreendente” de petróleo na área evitou uma queda maior na extração em setembro, quando a produção foi a menor em mais de quatro anos no Brasil.

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(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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