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Graça Foster ‘abraça’ a política do conteúdo nacional

Nova presidente da Petrobras garante continuidade na gestão, sobretudo no incentivo torto à indústria por meio de metas de conteúdo local

Por Ana Clara Costa
13 fev 2012, 20h28

Em coletiva à imprensa após tomar posse na presidência da Petrobras, Graça Foster reiterou nesta segunda-feira a política de governo de priorizar os fornecedores locais em detrimento de fabricantes estrangeiros que ofereçam melhor custo-benefício. A executiva afirmou que a cota de 65% de conteúdo local nas compras da estatal foi calculada meticulosamente e não representa perigo para a competitividade da indústria brasileira – que não irá, segundo ela, praticar preços mais caros que os da concorrência apenas por dispor de um cliente como a Petrobras.

“Vamos fazer um trabalho contínuo de cálculo de conteúdo local com fornecedores de bens e serviços para que juntos continuemos a achar o resultado dessa equação, para termos sempre uma indústria próspera”. O conteúdo local é uma premissa do país e da Petrobras”, afirmou Graça. Especialistas têm repetido que o programa é uma das principais amarras a impedir com que a companhia atinja suas próprias metas de expansão da produção.

A executiva disse que a política de conteúdo local “não é nacionalista” e que a empresa passará por uma curva de aprendizado até conseguir implantar os coeficientes necessários de nacionalização. “É uma questão técnica que não só a Petrobras deve cumprir, mas também outros setores. Além disso, outras empresas de energia no mundo também têm de cumprir”, disse.

Os comentários da nova presidente da estatal estão em linha não só com a gestão anterior, mas também com a política de governo da presidente Dilma Rousseff.

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‘Ventos privatistas’ – Durante a cerimônia de posse da executiva, a governante chegou a afirmar que a estatal conseguiu resistir ao que classificou como ‘ventos privatistas’ – uma referência ao governo de Fernando Henrique Cardoso, que antecedeu o do ex-presidente Lula e que se notabilizou por vender, de forma bem-sucedida, algumas empresas públicas, como a Vale.

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