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Governos de sete estados assinam carta em apoio à reforma da Previdência

João Doria (PSDB-SP) endossou o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que as mudanças devem ser feitas para economizar ao menos R$ 800 bilhões

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 27 abr 2019, 23h15 - Publicado em 27 abr 2019, 16h03

Governadores de estados que compõem as regiões Sul e Sudeste do Brasil se reuniram neste sábado em São Paulo e, no intervalo do encontro, distribuíram à imprensa uma carta de apoio à reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL).

No documento, deixaram claro que são contra a retirada dos estados e municípios da reforma. Os governadores também fizeram questão de ressaltar que, além da PEC da Previdência, é importante aprovar no Congresso o plano do governo federal de socorro aos estados, conhecido como Plano Mansueto.

“Todos os governadores do Sul e do Sudeste estabeleceram claramente, na reunião deste sábado, forte oposição a qualquer tentativa de excluir os Estados e municípios da reforma da Previdência”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Além de Doria, a reunião contou com a presença dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). O Rio de Janeiro e o Paraná foram representados pelos vice-governadores Cláudio Castro (PSC) e Darsi Piana (PSD), respectivamente.

Eles disseram que estão contribuindo na articulação política pela aprovação da reforma, para que as demandas dos Estados sejam atendidas. “Estamos mobilizados junto às bancadas para que isso aconteça”, afirmou o governador gaúcho. “É um trabalho de corpo a corpo, de encontrar e de ligar”, disse governador mineiro.

Doria destacou após o encontro que aprovar uma reforma de ao menos 800 bilhões de reais de economia é providencial para manter as contas públicas em dia. A referência ao montante foi feita dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter dito em café da manhã com jornalistas que esse seria o valor mínimo aceitável pelo governo federal. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado em um piso de 1 trilhão de reais.

“É imperativo combater o déficit fiscal, recuperar a confiança de investidores, nacionais e internacionais, ingressar na fase de crescimento contínuo, gerando empregos e oportunidades aos brasileiros”, informa o documento assinado pelos governadores.

BPC e aposentadoria rural

Apesar de ter assinado a carta, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), frisou que é contra os itens da reforma da Previdência relativos ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), à aposentadoria rural e à desconstitucionalização do sistema previdenciário. Também disse ser contra uma proposta que crie um regime de capitalização. Embora se oponha a esses pontos, o governador capixaba ressaltou que é favorável à reforma e acredita que a proposta poderá ajudar o país e os estados a resolverem seus problema fiscais.

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